O Centro Hospitalar do Baixo Vouga garantiu um milhão e quinze mil euros para realizar, até ao final do ano, mais 1060 intervenções cirúrgicas na área da ortopedia ( próteses da anca) e da Oftalmologia (cataratas). Em nota divulgada esta tarde, a administração fala numa negociação de 60 intervenções de prótese da anca e 1000 intervenções às cataratas, todas a serem a realizadas até ao final de 2015, minimizando, de forma significativa, as listas de espera cirúrgicas do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV).
Foi este o resultado da negociação entre o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e a tutela, relativa ao Plano de Intervenção Cirúrgica e que visa, no essencial, reforçar a atividade cirúrgica dos hospitais do serviço nacional de saúde.
Um resultado que deixa Aurélio Rodrigues, presidente do CHBV, bastante satisfeito, na medida em que, para além de reduzir de forma substancial a lista de utentes em espera, “serve de incentivo ao desafio de maior otimização do bloco cirúrgico, com mais produção e maior diferenciação, inscrito nos objetivos do nosso centro hospitalar já para o ano de 2016”.
O Centro Hospitalar de Baixo Vouga foi, de resto, a instituição da Região Centro que conseguiu negociar maior número de intervenções (1060), seguida pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, (757). “Esta atribuição é reveladora da confiança que a tutela deposita nos profissionais do CHBV que, com toda a certeza, vão, uma vez mais, provar o seu valor e profissionalismo”, diz Aurélio Rodrigues que não deixa de realçar o impacto na vida dos utentes.
“É um investimento adicional que representa, sobretudo, uma excelente novidade para os utentes em espera de intervenção nestas patologias específicas, que agora serão chamados com maior brevidade”, remata.
No âmbito do Plano de Intervenção em Cirurgia, a Administração Regional de Saúde do Centro assinou, no final da semana passada, adendas aos contratos programa de 7 instituições hospitalares que permitiram a contratualização adicional de 2.624 atos cirúrgicos até final do ano, num montante estimado em cerca de 3,8 milhões de euros. A ARSC reforça a resposta à procura acrescida que se tem vindo a verificar nos últimos anos, de cirurgia em patologia neoplásica, cirurgia da hérnia discal, artoplastia da anca e cirurgia das cataratas.