A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro respondeu a uma cidadã da Gafanha da Nazaré que levantou questões sobre os níveis de poluição resultantes do coque de petróleo.
Conclui que todos os teores de poluição analisados se encontram em “percentagens muito inferiores àqueles que resultariam da existência de coque de petróleo”.
Conclui que “não é possível concluir de forma inequívoca da possibilidade de contaminação daquela zona (Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Aveiro), por emissões difusas de partículas de coque de petróleo movimentado no Porto de Aveiro”.
Essa resposta foi dada a conhecer por ofício enviado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro no final de um processo de contestação desencadeado por populares e que ficou marcado por uma troca de palavras entre autarcas, partidos políticos e movimentos de cidadãos.
Um caso que acabou por chegar aos meios de comunicação, que expôs a falta de licenciamento ambiental, e que só a chegada de Braga da Cruz à administração do Porto de Aveiro veio acalmar com o avanço de medidas mitigadoras reclamadas por cidadãos nas ações da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré.
A colocação de uma estação medidora da qualidade do ar, a criação de uma barreira eólica e a vaporização foram alguns dos passos entretanto dados.
A Câmara de Ílhavo adianta que as últimas informações prestadas revelam que a operação de coque de petróleo no Porto de Aveiro está reduzida a uma operação de estiva em cais, “permanecendo este o tempo necessário para carga e transporte rodoviário para o destino final que será a unidade industrial da CIMPOR, SA, em Souselas, Coimbra”.
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