O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Aveiro recebeu, esta tarde, a Sessão Pública de Assinatura dos Protocolos entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA), a Associação Humanitária de Bombeiros Guilherme Gomes Fernandes – Bombeiros Novos de Aveiro e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro – Bombeiros Velhos de Aveiro, que correspondeu à atribuição de um valor global de apoio de 366 mil euros e de 175 mil euros para as Equipas de Intervenção Permanente, o que significa um apoio total de 541 mil euros.
Na Sessão esteve presente o Presidente da CMA, Ribau Esteves, bem como o Presidente dos Bombeiros Novos, Coronel Albuquerque Pinto e o Presidente dos Bombeiros Velhos, José Augusto Ferreira.
Para o ano de 2022 destaca-se o aumento de apoio financeiro global às Corporações de Bombeiros no valor de 98 mil euros. Deste valor, 18 mil euros correspondem aos Protocolos para o ano de 2022 (que passou de 348 mil euros em 2021, para 366 mil euros em 2022) e de 80 mil euros para a criação de uma nova Equipa de Intervenção Permanente (EIP), "passando assim o Município de Aveiro a contar com duas equipas de EIP para apoio contínuo às populações, o que se traduz na prática, na melhoria do serviço prestado a todos os cidadãos".
"A assinatura destes documentos traduz-se num apoio de 191.149,44 € (inclui financiamento à delegação de São Jacinto) para a Associação Humanitária de Bombeiros Guilherme Gomes Fernandes – Bombeiros Novos de Aveiro, e de 174.850,56 € para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro – Bombeiros Velhos de Aveiro. Além de todo o apoio regular e permanente na cedência de Equipamentos de Proteção Individual, no âmbito do Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica/ Operação Anti Covid-19, da CMA no ano de 2020, 2021 e 2022".
No discurso que precedeu à assinatura dos referidos Protocolos, o Presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Guilherme Gomes Fernandes – Bombeiros Novos de Aveiro destacou a necessidade de aumento, por parte do Estado Português de apoio às Associações Voluntárias de Bombeiros, sublinha que “a Câmara Municipal de Aveiro e o Presidente Ribau Esteves fazem o que podem e nós agradecemos por isso. Mas os apoios que recebemos do Estado Português não chegam para sobrevivermos. Solicito por isso ao Presidente da CMA, que possa fazer chegar esta informação às instâncias governamentais superiores, porque o Estado tem essa obrigação”, afirmou. (com áudio)
Por seu lado, José Augusto Ferreira, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro – Bombeiros Velhos de Aveiro, agradeceu o trabalho de cooperação com “os Bombeiros Novos de Aveiro, pela ajuda diária, proximidade, lealdade e serviço de missão” e ao mesmo tempo um sincero “bem-haja às nossas Juntas de Freguesia”. No seu discurso, o Presidente dos Bombeiros Velhos deixou “uma palavra especial e de agradecimento à CMA e ao Presidente da Câmara Municipal, Ribau Esteves, relevando o esforço que tem feito para nos ouvir, garantindo um apoio oportuno e eficiente, que é importante para prestar um apoio de qualidade e de socorro aos munícipes e ainda a possibilidade de aumentar para duas, o número de EIP”, concluiu. (com áudio)
A encerrar a Sessão, o Presidente da Câmara garantiu que o que “procuramos para o triénio 2022-2024, é um patamar de estabilidade e de trabalho com as nossas Corporações de Bombeiros, procurando garantir que não é pelo lado da parceria com a CMA que as Corporações terão tribulações na gestão da sua operação”, começou por dizer. Outro fator de enorme relevância “é o cumprimento rigoroso dos compromissos financeiros que assumimos, ao contrário do que vemos noutras instituições de cariz regional e nacional, como é o caso da ARS Centro, dos Hospitais e do INEM, entidades sobre a tutela direta do Governo. É importante sublinhar esta questão do cumprimento rigoroso do pagamento dos serviços, que é um assunto que cada vez menos se fala e nós em Aveiro cumprimos rigorosamente os nossos compromissos”, disse Ribau Esteves. A fechar o Presidente da Câmara relembrou que “o ato que hoje praticamos não se trata do pagamento de um serviço, nós estamos a financiar uma operação, e de cooperação financeira, muito importante e que é um ato voluntário com sentido de serviço permanente para darmos mais e melhor qualidade de vida aos nossos concidadãos". (com áudio)