O Bloco de Esquerda quer saber quais os custos para os municípios da Região de Aveiro do apoio garantido pelas autarquias às operações de transportes em tempo de pandemia.
O tema esteve em debate na Assembleia Municipal de Aveiro com o deputado João Moniz a pedir esclarecimentos sobre a base de acordo alcançada pelos municípios com as operadoras.
As carreiras foram retomadas mas a operação é deficitária e está a exigir apoios devido à quebra de receitas com a quebra nas frequências dos cidadãos.
Para o BE, “mais uma vez é o setor público a financiar o privado quando nem existe um contrato intermunicipal”.
Moniz recordou declarações de Ribau Esteves que há uns meses admite uma situação de risco para os operadores e para as operações admitindo mesmo com risco de sobrevivência das empresas (com áudio).
Ribau Esteves lembra que o concurso regional não contou com propostas, ficou vazio, e, por isso, espera melhores dias para uma perspetiva mais integrada do serviço.
Para já vigoram os contratos antigos e as autarquias decidiram negociar, na relação direta com os operadores da sua área territorial, a reposição do serviço apoiando as operações.
Assim acontece em Aveiro com a concessão AveiroBus que retomou os transportes e assegura as ligações à escolas.
O autarca admite que o orçamento municipal é chamado a apoiar a exploração devido a uma quebra acentuada de receitas. E prometeu revelar, em breve, as verbas que são canalizadas para os transportes (com áudio)
Os transportes estiveram no centro do debate com PCP, BE e PS a pedirem reforço de ligações sobretudo para garantir melhor resposta no acesso às escolas.
Ribau Esteves faz balanço positivo à reposição de ligações e argumenta que não é possível horários muito densos sob pena de colocar em risco as operações.
Mas destacou a articulação dos agrupamentos com as operadoras.