O Bloco de Esquerda defende a criação de uma rede de ciclovias que chegue a todas as freguesias e concelhos vizinhos de Aveiro.
Nelson Peralta assume como prioritária "a elaboração e implementação de um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, construído de forma participada".
Num percurso ciclável por Esgueira, com passagem pela avenida Europa, a candidatura do BE diz ter encontrado espaço que complica as deslocações.
“O espaço urbano deve estar preparado e adaptado à promoção e proteção da mobilidade suave. Defendemos também a redução do limite de velocidade e respectiva implementação de medidas de acalmia da velocidade nas zonas residenciais e outras zonas onde haja coexistência entre utilizadores vulneráveis e veículos motorizados, o que reduzirá o risco rodoviário".
Aponta a área em redor das escolas como uma das principais preocupações do candidato por "não serem suficientemente seguras, sendo necessário reduzir a circulação automóvel, criar perímetros de segurança, marcar percursos pedonais e cicláveis junto às escolas e promover a mobilidade activa ou em transportes públicos por parte da comunidade escolar".
O candidato à Câmara quer ainda "uma aposta clara na BUGA, com bicicletas partilhadas, gratuitas e espalhadas pelo concelho e mesmo pela região para uma oferta às necessidades de mobilidade da população".
Declarações na sequência de um encontro com a Associação para a Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi).
O candidato à Câmara Municipal, Nelson Peralta, a candidata à freguesia de Santa Joana, Celme Tavares, e o candidato à freguesia de Esgueira, Jerónimo Dias, apresentaram propostas para a promoção das deslocações a pé e em bicicleta.
Celme Tavares refere que há constrangimentos nos percursos citadinos e define o atravessamento da avenida Europa como problemático.
"Todo o trajeto de casa ao trabalho na Universidade não é seguro e este ponto é o pior de todos".
A associação transmitiu aos candidatos do Bloco de Esquerda a sua preocupação por muitas das vias sob gestão do Município acarretarem um "elevado risco rodoviário para os utilizadores dos modos mais saudáveis e sustentáveis, em especial para crianças, idosos e outros utilizadores vulneráveis".
"O Plano Municipal de Segurança Rodoviária - aprovado pelo Executivo Camarário há 4 anos - aparentemente ficou na gaveta, sem que se conheçam quaisquer medidas implementadas e monitorização das mesmas".