Aveiro: ULS abre concurso para Projeto da Unidade de Ambulatório. Ampliação do hospital avança para projeto.

A Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro anuncia a abertura de concurso para o projeto da unidade de ambulatório do hospital Infante D. Pedro.

Segunda tentativa para o concurso da primeira peça de ampliação do hospital.

Trata-se de um concurso público internacional de 2.2 milhões de euros.

A nova unidade de Ambulatório do Hospital de Aveiro será construída nos terrenos do antigo Estádio Municipal Mário Duarte e dos Armazéns Gerais da Câmara de Aveiro (entretanto, já demolidos, justamente para este efeito).

Este concurso tem um preço base de 2,226 milhões de euros, valor ao qual acresce a taxa de IVA em vigor, sendo que o Ministro da Saúde cessante, Manuel Pizarro, comunicou formalmente a atribuição de uma verba inicial de 30 milhões para a construção do edifício no quadro do Portugal 2030.

A nova Unidade de Ambulatório da ULS RA vai permitir concentrar toda a atividade clínica sem internamento num único edifício, a enquadrar com o conjunto de edifícios já existentes, com ligação por estrutura própria e que reunirá as condições técnicas e de gestão de espaços e circuitos modernos exigidos atualmente para esta tipologia de instalações.

A edificação desta unidade é absolutamente fundamental para a melhoria da capacidade e qualidade dos serviços prestados à população pela ULSRA, designadamente na prestação direta dos cuidados de saúde, na investigação e no apoio às atividades de formação, agora expandidas com o inicio do Mestrado Integrado de Medicina da Universidade de Aveiro.

Margarida França, Presidente do Conselho de Administração ressalta que a maior dificuldade que a ULSRA enfrenta atualmente é a falta crónica de espaço, dado o grande crescimento da atividade hospitalar dos últimos anos sendo, que considera, que esta falta de espaço já compromete a inovação e a própria capacidade de resposta da ULSRA.

Afirma, ainda, que o atual recurso a estruturas modelares, ou contentores, não pode ser uma situação que perdure no tempo, nem uma solução para resolver a falta de gabinetes de consulta, tratamento e até armazenamento de material sensível, como é o caso de muitos dos materiais clínicos em uso.

As propostas podem ser entregues até 29 de Janeiro de 2025.