A Câmara de Aveiro refuta as acusações do Bloco de Esquerda que dizia estarem os aveirenses com os maiores encargos do país na recolha de lixo e a autarquia a financiar-se com essas taxas uma vez que o valor seria superior ao custo da recolha.
E aproveita esse momento para lembrar que só uma gestão qualificada desta área permitirá travar o aumento da produção de lixo e benefícios na fatura.
O Município sai a público para rebater as acusações e diz que desde 2014 já foi possível baixar o valor em cerca de 50%.
A autarquia esclarece que em 2019 se deu uma redução em 15% no tarifário mas com aumento de receita porque o número de utilizadores e de volume de consumo de água real foi superior ao previsto, fruto das dinâmicas económicas aumentando substancialmente o valor recebido das Tarifas de Resíduos Urbanos.
Ribau Esteves esclarece que Aveiro tem vindo a fazer um caminho de qualificação que envolve não só cidadãos e autarquias mas também as empresas da área de resíduos (com áudio)
A autarquia espera inverter a tendência para o aumento da produção de resíduos com o aprofundamento da recolha seletiva e da reciclagem.
Acredita que o investimento na construção do Ecocentro Municipal de Aveiro num investimento de 553 mil euros vai ajudar a cumprir esse objetivo.
E no momento em que se projeta a criação da segunda célula no aterro da Unidade de Tratamento Mecânico Biológico de Eirol, devido ao esgotamento da primeira, o autarca de Aveiro diz que está a hora de acelerar metas sob pena de ter que discutir a criação de novo aterro.
Não sendo um defensor do modelo, o autarca de Aveiro diz que é necessário cuidar a gestão do espaço (com áudio)
A UMTB vai crescer com nova célula e a autarquia promete reforçar a aposta na redução de lixos em aterro.