O presidente da Concelhia de Aveiro do PS faz parte de um grupo de Conselheiros Nacionais do PSD que defende mudanças estatutárias para eleger o Líder em eleições primárias diretas.
Com Luís Montenegro na liderança mas sem conseguir afirmar uma alternativa ao governo do PS que descole nas sondagens, surgem defensores de um modelo alternativo que afirme a vontade dos militantes e dos cidadãos.
Posição assumida por conselheiros afetos à Lista C (eleita no último Congresso Nacional) que pedem uma alteração estatutária que reforme e aproxime o Partido dos Cidadãos, com a introdução do sistema de eleições primárias, abertas a Cidadãos e Militantes, para a nomeação do Presidente do PSD e candidato a Primeiro-Ministro, com a votação a decorrer em simultâneo com o Congresso.
“O PSD tem nesta revisão Estatutária uma oportunidade de entregar aos portugueses a resposta que todos esperam: um partido e um sistema político mais próximo, que incentive à participação civil, que atraia os mais qualificados e mais competentes para os seus quadros e que, em súmula, coloque Portugal e os Portugueses, na linha da frente da sua ação”.
Simão Santana é um dos defensores de uma revisão estatutária para encontrar respostas para as “sérias dificuldades que os portugueses atravessam, em vários sectores da inteira responsabilidade do Governo, nomeadamente na Saúde, na Educação, na Habitação e em tantas outras áreas”.
Santana diz que continua a existir “gritante afastamento” entre o PSD e a sociedade civil e vê nas eleições diretas uma forma de mobilizar a sociedade portuguesa e reforçar mecanismos de pluralidade e democratização do partido.