Paulo Pinto Santos, José Pinto Reis e Luís Leitão, três dos cinco cabeças de lista à Assembleia Municipal de Ílhavo, admitem que haverá desafios relevantes com a composição política que acentua a necessidade de entendimentos, acordos ou tão simplesmente a viabilidade necessária a uma governação que não dispõe de maioria absoluta no executivo camarário.
Depois dos quatro anos de experiência com João Campolargo e que termina com o regresso do PSD ao poder, em coligação com o CDS, os dirigentes políticos apontam a novos desafios.
Com o Movimento Independente Unir para Fazer a assumir o papel de liderança na oposição, parecem mais distantes a possibilidade de um entendimento formal, algo que o PS admite como possível dentro da negociação de aspetos comuns aos programas apresentados ao eleitorado.
Luís Leitão, líder de bancada do PS, admite esse cenário assumindo que acima dos partidos está o interesse dos cidadãos (com áudio)
Luís Leitão, primeiro eleito do PS para a Assembleia Municipal onde irá liderar um grupo municipal de quatro elementos.
Paulo Pinto Santos, atual presidente da Assembleia e com condições abertas para a reeleição, elogia o reconhecimento sobre a forma como a Assembleia esteve ao longo de quatro anos.
Diz que esse reforço na votação tem significado e responsabiliza muitos dos mesmos protagonistas para um novo ciclo mesmo que em posições diferentes (com áudio)
José Pinto Reis, líder de uma bancada minoritária em tempo de maioria relativa no executivo, vai liderar a bancada mais numerosa na oposição à liderança autárquica da AD.
O dirigente do movimento UpF, realça o crescimento da proposta independente com significado especial por ter sido alcançada no final de quatro anos de governação.
Mesmo sem vitória afirma que se trata de um sinal que reforça o legado deixado no Município (com áudio)
Vozes da Assembleia Municipal por onde vai passar muita da negociação e da capacidade de assegurar a viabilidade da governação em Ílhavo.