Aveiro: "País precisa mesmo de um Governo estável, com uma maioria que o sustente no Parlamento" - Ribau Esteves.

Ribau Esteves considera que Luís Montenegro vai ter de abrir diálogo com Chega e Iniciativa Liberal considerando que, durante algum tempo, até estabilizar a vida interna, o PS irá apresentar fragilidades.

Ideias apresentadas em artigo de opinião no JN.

O autarca de Aveiro diz que a vitória de Luís Montenegro era expetável e entende que as eleições acabaram por não alterar o quadro geral colocando o Chega como o mais votado dos derrotados.

Em “cinco notas de conclusão”, o autarca afirma que “as eleições não serviram para nada mantendo “condição igual no que respeita à relação de forças entre os partidos com assento”; reforçaram a posição da AD e de Luís Montenegro; “Chega cresce e é o vencedor dos derrotados”; “PS entrou em plena crise e acabou a liderança de Pedro Nuno Santos” e o quadro político vai manter alguma incerteza quanto à governabilidade e soluções de estabilidade.

Ribau entende que Marcelo Rebelo de Souto está a fazer uma gestão prudente no processo de indigitação do novo primeiro-ministro e de elaboração do novo Governo.

“O país precisa mesmo de um Governo estável, com uma maioria que o sustente no Parlamento, e isso exige acordos e compromissos que todos os esforços devem procurar construir, também no diálogo entre os partidos, por mais que as perspetivas não indiciem uma ambiência favorável”.

A posição já tinha sido avançada pelo representante do PSD no programa Canal Central.

Manuel Prior, vogal do PSD na Assembleia Municipal de Aveiro, admite que é necessário ouvir e considerar uma força que recebeu mais de 1 milhão de votos.

Defende o diálogo parlamentar como solução para garantir estabilidade.

E reclama responsabilidade e sentido de Estado a quem tem obrigação de conversar (com áudio)

Pedro Alves, presidente da distrital do Chega, diz que o Partido rompe com o bipartidarismo porque ouviu os cidadãos.

Em declarações ao programa “Canal central”, da Terra Nova, aconselha as restantes forças a fazer o mesmo.

E entende que Luís Montenegro não deve ignorar o Chega sob pena de acabar como o Partido Socialista (com áudio)