Aveiro: Autarquia reforça investimento em limpeza e transportes mas avisa que há condições a cumprir na "descentralização" na área da saúde.

Aveiro entra em nova fase na descentralização de competências na área da saúde com ativação de serviços de limpeza das diferentes unidades de cuidados primário e entrega de viaturas.

O início do mês de setembro assinala esse momento da “execução operacional de uma nova etapa” do processo de Descentralização.

A operação começou em Janeiro deste ano assente em tarefas administrativas e de gestão.

Agora chega a ativação de um novo contrato de “Prestação de Serviços de Limpeza e Atividades Conexas nas Unidades Funcionais de Cuidados de Saúde Primários, no CRI – Centro de Respostas Integradas e Equipa de Tratamento de Aveiro e no Laboratório de Saúde Pública no Concelho de Aveiro” e o contrato de “Aluguer Operacional de 8 Viaturas Ligeiras”.

Aposta em recursos e instrumentos de trabalho dos Profissionais de Saúde, racionalização dos recursos, redução de despesas totais, cumprimento da Lei e dos procedimentos administrativos e tendo com fim o “aumento da qualidade dos serviços prestados aos Cidadãos”.

Nos serviços de limpeza destaca-se o aumento da frequência e a integração, sempre que necessário, de elemento de apoio à equipa clínica em procedimentos evasivos e situações de emergência e “Apoio a utentes com necessidades especiais” na Unidade de Saúde ou no Domicílio.

Os serviços no âmbito deste contrato são prestados em 16 Unidades de Saúde do Município de Aveiro localizadas em 12 Edifícios e envolvem diariamente (dias úteis) o trabalho de cerca de 25 Assistentes Operacionais.

Este contrato tem um custo mensal de 44.844,79€.

As 8 viaturas que serão usadas em serviços domiciliários e externos têm um custo mensal de 3.459,15€.

A partir de agora deixa de ser utilizado serviço de Táxis em todo o Concelho.

Ribau Esteves diz que o trabalho segue o seu curso a pensar na “sustentabilidade” do processo de Descentralização mas com condições colocadas à Ministra da Saúde e que esperam resposta.

O autarca avisa que luta para “não aplicar uma decisão de rutura unilateral, que apenas será assumida num quadro de circunstâncias que foram devidamente apresentadas pelo Presidente CMA à Ministra da Saúde e aos Parceiros, e que oportunamente se tornará público”.