Ribau Esteves diz “não” à proposta de referendo ao projeto do Rossio.
A construção do parque de estacionamento subterrâneo é o ponto mais polémico da intervenção e, agora, que foi declarada a viabilidade técnica e financeira o PS retomou a proposta de referendar este projeto fraturante.
Pede também garantias de que não irá tornar-se um elefante branco na gestão da autarquia no futuro. Manuel Sousa pede informação sobre a operação idealizada (com áudio)
Ribau Esteves responde que o Rossio não é questão exclusiva dos habitantes do local e deu como exemplo a intervenção planeada para a Cinco Bicas.
O autarca revela que apenas os moradores deram atenção à questão mas sem esquecer que os bairros são dos moradores mas dizem respeito ao município, ao país e até aos utilizadores que chegam de todo o mundo. O autarca de Aveiro diz que a democracia funciona por ciclos eleitorais (com áudio)
Manuel Sousa lembrou que o processo não estava nas propostas eleitorais e deve ser referendado.
O PS defende que há muita questões em aberto ao nível das conexões entre a Praça Humberto Delgado, Rossio e Lota e com influência noutras áreas como a Rua Clube dos Galitos, Cais do Paraíso e Alboi,Avenida Lourenço Peixinho, Beira Mar, Praça do Peixe, Cais dos Botirões, antiga Lota, Canal de S Roque e Sá.
E quer garantias sobre o cumprimento de medidas que influenciem os compromissos de redução de CO2 assumidos pelo Município no âmbito do Pacto de Autarcas para o Clima e Energia.
A concessão do estacionamento é espaço de interrogações e preocupação por parte dos socialistas.
“Não tendo havido pré-qualificação de investidores, como garante a existência de investidor privado para a obra não financiada no âmbito do PEDUCA? E se não aparecer investidor? É a Câmara que avança com o projeto na totalidade? Ou já existe investidor?”
O debate mantido esta terça em reunião pública de Câmara foi participado por cidadãos que pretendem saber qual o número de assinaturas considerado necessário para lançar o referendo.
Quanto ao estudo prévio, o debate repetiu argumentos já conhecidos. A maioria considera que esta é a solução para reduzir o tráfego à superfície, entre as pontes e o Rossio, abrindo uma frente para a zona da antiga lota.
Estima uma redução no tráfego a rondar os 40% e avança com a possibilidade de existir entrada e saída pela ponte de São João criando condições para poder encerrar o acesso a partir da praça General Humberto Delgado.