Santos Silva fez um discurso contra o corporativismo que dificulta o desenvolvimento do país.
O presidente da Assembleia da República não quis falar abertamente da criação de novas faculdades de medicina em Portugal mas deixou nas entrelinhas que há mais mundo para lá das universidades de Coimbra, Porto e Lisboa e o país deve alavancar condições para adequar oferta e procura e criar novas ofertas no mundo do ensino.
Augusto Santos Silva esteve na abertura do ano letivo e recordou o trajeto das novas universidades portuguesas, criadas há cerca de 50 anos, como um dos motores da transformação do país (com áudio)
O Presidente da Assembleia da República num discurso contra o centralismo e o elitismo e em defesa da criação de novas ofertas no campo do ensino superior.
Augusto Santos Silva relembra a evolução no Portugal democrático e, em particular, a progressão nos últimos 20 anos com quatro vezes mais alunos no ensino superior num quadro alicerçado na oferta que se espalhou pelo país em universidades no Minho, Aveiro, Trás-os-Montes, Beira Interior e Algarve.
Foi o elogio às universidades novas que podem ajudar a chegar a 2030 com metas ambiciosas.
"As duas metas que definimos para 20230, ter 50% do grupo de 30 a 34 anos diploma no ensino superior e atingir o meio milhão de inscritos no ensino superior (60%) são metas ao nosso alcance. Assim continuemos a persistir".
A capacidade de reunir universidades, municípios e empresas em torno dos projetos de investigação é, na leitura do Presidente da Assembleia da República, uma via sem retorno para fortalecer as comunidades.
Fazer crescer a oferta e fazer adequar oferta e procura são valores que o presidente da Assembleia da República entende como cruciais no futuro do ensino superior.
O Reitor falou do simbolismo da abertura do ano letivo no momento em que a academia se prepara para celebrar os 50 anos de existência.
Paulo Jorge Ferreira deu destaque às empreitadas de construção de novas residências.
Anuncia para breve o arranque da construção de cinco novas unidades (com áudio)
O tema habitação esteve na agenda do presidente da Associação Académica que falou sobre as condições para estudar mas também sobre a visão do país para o ensino superior.
Wilson Carmo diz que o Orçamento de Estado vai continuar marcado pelo subfinanciamento e lamenta que ao longo dos anos a valorização dos formados tenha vindo a decair (com áudio)
Durante a cerimónia foram entregues bolsas de mérito a 181 estudantes e Xavier Zarco, pseudónimo de Pedro Baptista, recebeu o Prémio Aldónio Gomes.