Apenas a abstenção do PCP em coerência com a sua oposição ao modelo de assistência financeira .
A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou a saída do Programa de Ajustamento Municipal numa votação que juntou todas as forças.
Os partidos que mais criticaram o modelo que viria a impor carga fiscal no máximo e perda de autonomia nas decisões falam de um momento importante mas querem que esse momento tenha consequências na carga fiscal.
Em consonância com as posições assumidas no passado, o PCP foi a única força a optar pela abstenção.
António Salavessa diz que o faz porque o Partido Comunista sempre alertou para os modelos de gestão que viriam a desaguar na assistência.
E por entender que a saída não é obra de “milagreiros” mas porque os aveirenses suportaram durante 7 anos um regime de austeridade (com áudio)
O presidente da Câmara de Aveiro diz que a saída é consequência da chegada à assistência e lembra que os partidos da geringonça criticaram o modelo mas nunca criaram solução alternativa (com áudio)
Numa Assembleia que debateu a “travessia do deserto” com imposição de carga fiscal no máximo e perda de autonomia, o autarca recorreu à física para dizer que na política também não há saída sem entrada (com áudio).
Este é o tema de debate do programa Canal Central na edição deste sábado às 11h.