O público vai voltar a falar no início das sessões de Assembleia Municipal, seja nas sessões ordinárias seja nas extraordinárias, e o tempo das bancadas sofre ajustamentos garantindo um sistema de tempos mínimos aos grupos municipais mais pequenos.
São as principais alterações ao regimento ontem aprovado pelos deputados municipais de Aveiro.
A discussão mais intensa surgiu com o PCP a questionar a falta de admissão a debate e votação da sua própria proposta.
António Salavessa acusou o presidente da Mesa da Assembleia de ter aberto uma “guerra” jurídica (com áudio).
Alega que faltou debate de propostas de revisão apresentadas num regimento que viria a ser aprovado pela maioria com 4 votos contra.
Luís Souto lembra que ouviu os grupos e regista que não chegou em tempo útil uma proposta alternativa (com áudio).
Pires da Rosa, do PS, concorda que não poderia ter sido feita uma única votação.
Diz que se trata de “mau inicio” por ver “forçar de maioria absolutamente desnecessário”.
O presidente da AM refere que ouviu, em fase de auscultação, o que os grupos tinham a dizer e que é difícil ajustar todas as ideias num “fato feito à medida de cada bancada”.
Ainda assim entende que estão criadas condições para um trabalho eficaz (com áudio).