A Assembleia Municipal aprovou, por maioria, o lançamento da hasta pública para venda de 32 imóveis numa operação com base de licitação nos 5,7 milhões de euros.
As bancadas de PSD, PP e PPM (Aliança com Aveiro) votaram a favor, o deputado do Chega absteve-se e as bancadas de PS, BE, PCP e PAN votaram contra.
Os partidos da oposição preferiam uma votação por lotes uma vez que não concordam com algumas das operações.
António Salavessa, do PCP, pede atenção às novas áreas de expansão com criação de áreas verdes e de lazer e Pedro Rodrigues, do PAN, levanta dúvidas sobre mais uma operação, com estacionamento em cave no centro da cidade, a propósito da operação de venda do terreno do estacionamento do hospital e da universidade, sobre a forma como estas ações podem ou não contribuir para resolver problemas associados à oferta de habitação.
O BE deixou reparos pe3la percentagem dedicada ao edificado dedicado ao arrendamento público.
Gabriel Bernardo, do Chega, pediu o investimento das receitas no alívio da carga fiscal e Jorge Greno, do PP, defendeu a maioria salientando que é importante colocar património ao serviço de empreendimentos que aumentem a oferta de habitação.
Manuel Prior, do PSD, acentua a venda como estratégica para manter “boas contas”, investimento público e diminuição de dívida.
Pires da Rosa, do PS, reconhece que a votação, por junto, não deixou margem de manobra para analisar cada caso (com áudio).
Admite que a operação deixa a imagem de um município sedento de receitas.
Ribau Esteves afirma que a operação, nomeadamente da alineação do terreno junto ao Autocarro Bar, vai permitir a criação de novas residências estudantis, reforço do estacionamento e área comercial.
E garantiu que esta não será a última operação de venda no mandato a pensar na captação de fundos que serão dedicados a reforçar o investimento com fundos europeus.
Na sessão de ontem o autarca confirmou também que a Estratégia Local de Habitação vai passar por um novo documento uma vez que a equipa técnica contratada não foi criativa.
E adiantou que o estudo urbanístico para a ocupação de terrenos da antiga Luzostela tem o estudo urbanístico adjudicado.
Refere, ainda, que Aveiro não está tão mal quanto se apregoa na oferta de arrendamento público (com áudio)