Instalada mais uma polémica entre Alberto Souto e Ribau Esteves com troca de palavras a propósito dos planos para a entrada da cidade, na zona da rotunda da salineira e do marnoto.
Desta vez, o atual e o antigo autarca abordam a elaboração de Plano de Pormenor para a área das antigas instalações da Bóia e Irmão junto ao Cais do Paraíso.
Souto diz que a ideia é boa se servir para “travar o absurdo projeto” que tem vindo a ser divulgado para aquela área com unidade hoteleira e centro de congressos.
O antigo autarca diz que, pela dimensão apresentada nas imagens que têm sido divulgadas, seria transformar um “projeto de qualidade” em “erro urbanístico” uma vez que naquela zona teria “impacto insensato” pela volumetria.
Em tom irónico, Souto entende que o Plano de Pormenor deve servir para defender o interesse público e não para legitimar o investimento.
Na reação, o PSD de Aveiro nota que Souto opta pela praça pública sem ter participado no inquérito público.
Diz que o homem que se insurge contra construções em altura é o mesmo que “licenciou e construiu um prédio de 14 pisos, no Cais da Fonte Nova”, foi responsável pela construção de um hotel de 9 pisos e 3 caves, construído em zona contígua ao canal da Ria e planeou a possível construção de um prédio de 9 pisos revertida pelo atual Executivo da CMA na revisão do Plano Pormenor do Centro.
Acusa o antigo autarca de estar a atuar de “forma pouco responsável e informada” sobre uma das opções em ponderação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso.
O tom da concelhia vai mais longe e diz que Souto atua como verdadeiro operador imobiliário.
“Ou será que Alberto Souto, por ser hoje um Operador Imobiliário com interesses privados com pontos de conflito com o interesse público, está à procura de defender a sua posição de investidor em prejuízo do interesse público?”