O Secretário-Geral do PCP assegura que a mobilização do PCP continua intacta com as autárquicas a mobilizarem mais de 35 mil candidatos em todo o país.
Paulo Raimundo diz que a preparação para as eleições locais continua a motivar cidadãos de norte a sul do país.
Presente na apresentação da candidatura de Isabel Tavares à Câmara de Aveiro, o Secretário-Geral do PCP acredita na afirmação do Partido Comunista em listas com mais de 10 mil independentes.
“São independentes e não estão aqui para dar a fotografia. Não estão aqui para compor o ramalhete. Estão aqui para serem construtores e protagonistas desta mesma força. Fazem cá falta. Queremos que sejam mais e queremos alargar ainda mais a CDU a toda essa gente”.
Numa campanha mediatizada pela presença de líderes próximos das candidaturas locais e com André Ventura exposto em cartazes de norte a sul do país, o SG do PCP diz que esse mediatismo não faz parte da cultura do partido comunista.
“Nós só contamos com a força que temos. Não contemos com as câmaras de televisão. Não contemos com notícias extraordinárias. Não contemos, que eu me dê para aqui um espasmo qualquer para passar 15 dias na televisão para trás e para a frente. Não contemos com nada disso, porque isso não vai haver. Nem eu vou ter um espasmo simulado, nem as câmaras vão andar atrás de nós”.
Carlos Seabra, mandatário da candidatura da CDU em Aveiro, defende a importância da "dimensão local" que permite cuidar de temas que "afetam a vida das pessoas”.
Isabel Tavares, cabeça de lista à Câmara Municipal de Aveiro, assume a candidatura como alternativa a “décadas de políticas ruinosas”.
“Mantemos uma Câmara à deriva que privatizou serviços. O Município apresenta graves problemas estruturais. Concelho com freguesias periurbanas que permanecem subdesenvolvidas”.
O Secretário-Geral diz que a CDU confunde-se com o povo e não fala de cor.
“Falamos da vida e cada um de nós. Queremos transformar essa vida difícil”.
Falou de política nacional e questionou as políticas no setor da saúde deixando como exemplo o hospital de Aveiro limitado nas suas respostas.
“Se o problema é falta de profissionais é preciso contratar. Façam o que for preciso para salvar o sns”.
Raimundo fala em confiança nos jovens para mudar Portugal e o distrito mas recusa a imagem de uma Escola Profissional que forma profissionais de eleição prontos para seguir para outros destinos.
“Precisamos que a juventude estude e cá trabalhe para por o concelho, o distrito e o país a crescer”.