Alberto Souto Miranda apresenta 10 propostas para dinamizar o turismo náutico em Aveiro e defende aposta reforçada no setor para diversificar a oferta.
Faz uma declaração de interesses assumindo que a família é proprietária de marinhas e de empresas que exploram o turismo náutico mas afirma a certeza de saber “distinguir escrupulosamente o interesse público dos interesse privados” e em nome do cumprimento da lei.
Defende a conclusão do processo de iluminação dos canais iniciado pela Pólis, melhorar a formação para guias turísticos e marinheiros e relançar atividades alusivas a datas específicas aproveitando recursos naturais.
“Carnaval da Ria“, “Concertos nos Canais” e “Moda nos canais” são alguns dos eventos propostos.
Fora dos canais urbanos quer criar um novo canal do lago do Paraíso à Universidade e não esquece o estudo de construção de um novo canal desde o canal de S. Roque até à capela das Barrocas.
Defende o fomento de ligações entre Aveiro e zonas turísticas como o Museu da Vista Alegre e quer avaliar as condições de navegabilidade entre o canal Central e a Pateira de Requeixo/Fermentelos.
Defende a construção de novos parques de lazer lagunares, novos Passadiços e percursos de natureza, um programa de reconversão das marinhas para fins de turismo de natureza e um programa de preservação e valorização do Sal artesanal de Aveiro.
Sobre a gestão da ria lembra que urge criar um Gabinete de Gestão Autónoma da Ria de Aveiro com responsabilidades no Ordenamento, a carta lagunar digital e o futuro Museu das Embarcações Tradicionais e os estaleiros de construção naval.
O candidato do PS diz que o turismo náutico nos canais urbanos “está consolidado” e reclama mérito no trabalho de base para chegar a esse ponto.
Agora sugere uma nova etapa.
“Precisamos agora de uma estratégia de turismo mais abrangente e sustentável, que abranja outras áreas e que deve ser intermunicipal. Precisamos de diversificar a oferta e valorizar o turismo lagunar e de natureza. O respeito pelas normas ambientais é um pressuposto de todas as nossas propostas. Há 30 anos a gestão autónoma da Ria já era uma prioridade. Urge concretizá-la”.