O presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo diz que o tema do arranjo do centro cívico da freguesia só chegou à praça pública porque a autarquia de Ílhavo não foi capaz de responder aos apelos da freguesia e respeitar o que estava a ser desenhado para o local.
Recorde-se que o tema motivou uma troca de palavras numa recente reunião de Câmara realizada na freguesia.
Fátima Teles, vereadora eleita pelo PSD, dava conta, nessa reunião de Abril, do desconforto pelas alterações ao projeto.
Na reunião de ontem, na Assembleia Municipal, o autarca de freguesia, Luís Diamantino, disse que o projeto proposto pela maioria independente não respeitava a vontade dos cidadãos e todo o trabalho que tinha sido desenvolvido no passado.
A equipa liderada por João Campolargo tinha deixado claro que o projeto estava a ganhar corpo depois de concretizada a aquisição de terrenos necessários à intervenção.
Uma troca de palavras que evidenciava mau estar nas negociações entre Câmara e Junta e que viria a culminar com acusações à vereadora, líder do PSD de Ílhavo, de estar a servir de correia de transmissão para recados das Juntas.
Ontem, à noite, Luís Diamantino pediu a palavra na Assembleia Municipal para rematar o assunto e dizer que só levou o tema a público por ser sua obrigação respeitar a vontade dos fregueses.
Diz que o projeto final é da lavra da nova maioria que acusou de faltar à verdade no decurso do processo (com áudio)
Visados na intervenção do autarca de freguesia, nem o Presidente nem o vice presidente quiseram alimentar o debate.
João Campolargo e João Semedo mantiveram reserva sobre o tema.
O autarca de Ílhavo diz respeitar a intervenção de Luís Diamantino (com áudio)