Assembleia Distrital do PSD reuniu em Águeda com eleições legislativas no horizonte.

A Assembleia Distrital do PSD aprovou, por unanimidade, um parecer favorável à revisão dos estatutos do partido, que será objeto de discussão no congresso marcado para este fim de semana, em Almada.

O presidente da Comissão Política Distrital, Emídio Sousa, referiu, na ocasião, que o partido está unido e a prova disso é o sentido de voto no conclave aveirense à proposta de recomendação aos delegados, iniciativa do presidente da Mesa, Salvador Malheiro.

Emídio Sousa comentou os aspetos mais marcantes da revisão dos estatutos, agendada para o próximo congresso, apesar de ter havido, a nível nacional, quem sugerisse o adiamento da discussão, dada a precipitação política que antecipou as eleições legislativas para março próximo.

O presidente da Distrital referiu, mesmo, que o “congresso vem na hora certa”.

Para o dirigente, a proposta de poder vir a ser da responsabilidade da direção nacional a escolha de até dois terços dos candidatos a deputados “vai dar mais poder à distrital”, dado que, “neste momento, a Comissão Política Nacional até tem mais poder”.

De qualquer forma, vincou que “nas próximas eleições ainda não vão ser aplicadas estas regras e mesmo a nível concelhio a sua aplicação vai ser gradual”, dizendo acreditar que imperará “a regra de bom senso na escolha de deputados”.

Emídio Sousa antecipou um “mês de dezembro intenso no trabalho da Distrital”, contando que a participação no congresso possa ser o ponto de partida para a mobilização que espera para os próximos tempos.

Mais de 150 pessoas do distrito de Aveiro – entre delegados eleitos, participantes por inerência e observadores – estarão no 41º Congresso Nacional do PSD, que decorre este sábado, em Almada

A Assembleia Distrital do PSD reuniu em Águeda.

A estrutura local concelhia recebeu, no auditório da Fundação Comendador Almeida Roque, o órgão que reúne representantes dos 19 concelhos do distrito, dirigentes das comissões políticas locais e distrital do partido.

Para além de analisar a revisão dos estatutos do partido, debateu a mais recente crise política e os desafios colocados ao país e ao PSD nas eleições legislativas convocadas para 10 de março de 2024.

Na sessão de boas-vindas usaram da palavra o Presidente do PSD Águeda, Samuel Caetano Vilela, e o Presidente da CM Águeda, Jorge Almeida.

Ambos frisaram o “bom funcionamento” e “excelente articulação” entre executivo municipal e comissão política local.

Emídio Sousa (com áudio), Presidente do PSD Distrital, salientou a “importância do próximo ato eleitoral”, para o país e para o partido, tendo recordado “o conjunto de casos que marcaram a governação socialista” e lembrado a “enorme carga fiscal aplicada no país”.

“38% do PIB do país são impostos e, hoje, num salário bruto de mil e poucos euros, mais de 400 acabam retidos pelo Estado, o que torna praticamente impossível suportar uma renda de 600€ e ainda conseguir atestar o depósito do carro para ir trabalhar, até porque 60% do valor pago pelo combustível também são taxas e impostos.”