A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, assinala, em Castelo de Paiva, a entrega simbólica, às respetivas famílias, de cinco casas recentemente reconstruídas neste concelho.
Esta entrega representa o fim do processo de reconstrução das habitações permanentes ardidas na Região Norte.
A visita começa, às 10h30, com receção na Câmara Municipal de Castelo de Paiva.
Seguem-se visitas, com o Presidente da Câmara Municipal e o Presidente da CCDR-Norte, a casas reconstruídas em Sardoura e na União de Freguesias (UF) de Raiva, Pedorido e Paraíso.
Entre estas 919 intervenções concluídas no país, contam-se 76 na Região Norte e 843 na Região Centro.
O PARHP prevê, no total, a reconstrução parcial ou integral ou apetrechamento de 927 habitações (76 no Norte e 851 no Centro), envolvendo um valor de apoio de 60,8 milhões de euros do Orçamento do Estado.
No total, as medidas para a recuperação dos incêndios de outubro de 2017 envolvem um apoio de 217,4 milhões de euros.
Destes, 60,8 milhões de euros para as habitações permanentes, 106 milhões de euros para as empresas e 50,6 milhões de euros para os equipamentos e infraestruturas municipais e outras intervenções no âmbito da proteção e prevenção de incêndios.
Sobre os apoios do Governo na sequência dos incêndios de outubro de 2017, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, destaca que, “mais do que os números, o que importa são as pessoas, famílias, empresas e vidas que beneficiaram deste esforço”.
“Esta catástrofe que o país sofreu uniu cidadãos, associações, Juntas de Freguesia, Municípios e Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional na procura de soluções ajustadas às necessidades de cada território e de cada família. Se é certo que o processo não decorreu sem problemas e que as soluções são sempre tardias para quem espera, consideramos que os resultados correspondem aos objetivos das medidas”.
Ana Abrunhosa admite que ficam aprendizagens para futuro.
“Agora, a nova ambição é a de que esta recuperação simbolize um olhar verdadeiramente atento, no presente e no futuro, aos problemas e necessidades do nosso Interior, mas sobretudo às extraordinárias valências de cada território e às potencialidades que oferece. Só assim conseguiremos um Portugal Coeso, onde as desigualdades não são uma inevitabilidade”.