O 'pacote fiscal' da Câmara de Ílhavo para 2018 “passou”, esta noite, por maioria, na primeira sessão da Assembleia Municipal de Dezembro, realizada, como sempre, no salão nobre dos Paços do Concelho.
O valor do IMI mantém-se a exemplo da participação no IRS e do valor da Derrama para o próximo ano.
A maioria viabilizou a aprovação dos documentos. O PS absteve-se na questão da Derrama e o BE aprovou, tendo 'reprovado', ambos, os restantes pontos.
O BE sugeriu que à semelhança do que foi feito em alguns municípios, se fixasse um período de isenção de pagamento de Derrama por um ano a empresas que se instalem no concelho.
"Seria importante para o próximo ano já que este orçamento prevê a construção do Parque Empresarial de Aquém e a renovação e ampliação dos da Mota e Ervosas, mas não desvela soluções para atrair empresas.’, refere Ricardo Santos.
Os documentos já tinham recebido o chumbo dos Vereadores do PS na última reunião de Câmara. As visões divergentes entre a maioria, liderada por Fernando Caçoilo e os partidos da oposição, manteve-se no debate desta noite.
Pedro Martins (PS) disse que em 2007 “o IMI representava perto de quatro milhões e em 2018 são quase oito milhões de euros. O problema é que os rendimentos do contribuinte não acompanharam esta subida (…) os nossos rendimentos do trabalho não acompanharam este incremento da receita do IMI. A justiça do imposto obriga a esta analise. O IMI veio sempre a subir, até agora”, vincou.
Fernando Caçoilo, líder autárquico, realçou a “excelente gestão, com muito rigor”, praticada na autarquia "com uma significativa redução da dívida". (com áudio)
O Plano de Actividades e o Orçamento ficaram para debate e votação na próxima quinta-feira.