Águeda ocupa o 2.º Lugar no Índice de Cidades Inteligentes. A divulgação do ranking foi feita no âmbito da Conferência Smart Cities Live da Green Business Week.
A segunda edição do índice de cidades inteligentes, elaborada pelo CEIIA City Lab, analisou em 2016, 36 municípios portugueses, integrantes da Rede Portuguesa de Cidades Inteligentes.
O “Smart City Index” é uma ferramenta destinada à análise do grau de desenvolvimento dos municípios portugueses no que diz respeito à inteligência urbana. Este sistema de informação estratégica procura permitir a melhoria do desempenho das cidades, nomeadamente no apoio à tomada de decisão e à definição de políticas públicas por parte dos municípios.
A recolha de informação para quantificação dos indicadores foi feita através de estatísticas oficiais, do contacto com organismos públicos, e do envio de questionários aos vários municípios integrantes na amostra.
A metodologia intrínseca ao “Smart City Index” foi elaborada pela INTELI e integra um conjunto 93 indicadores em dimensões de análise assentes no conceito integrado de “cidades inteligentes”: Governação; Inovação; Sustentabilidade; Qualidade de Vida e Conectividade.
A dimensão “Governação” considera a forma de articulação entre os atores públicos e privados com foco na participação do cidadão. Águeda obteve pontos, nesta categoria, que elevaram o município ao segundo lugar. É de salientar a liderança do município de Águeda, no que diz respeito às ferramentas disponibilizadas nas áreas da participação pública e open data.
Em termos de “Inovação” são analisadas áreas como I&D e tecnologia, empreendedorismo, internacionalização e economia local. Nesta categoria, realça-se o facto do município de Águeda promover dois Living Labs (laboratórios vivos): o “Águeda Living Lab” e o “Lighting Living Lab”, que funcionam como agentes dinamizadores de inovação.
A “Sustentabilidade” engloba parâmetros como a proteção ambiental e o equilíbrio dos ecossistemas. Nesta dimensão é de notar o facto de o município de Águeda ser o segundo município com maior taxa de projeção de redução de emissões de CO2 e da existência de um sistema de Gestão Inteligente de Iluminação Pública.
Na dimensão “Conetividade” são integradas questões como o bem-estar da população e a criação de uma sociedade mais inclusiva e equitativa. O município alcançou, nesta posição, o segundo lugar contando com 502 sensores urbanos em espaço púbico (em áreas como o tráfego e ambiente).
Águeda foi considerada como uma “Smart City” por ser uma cidade inovadora, sustentável e inclusiva, que através do uso das tecnologias de informação e comunicação procura assegurar o desenvolvimento sustentável do município, melhorar a sustentabilidade ambiental, a igualdade social e, acima de tudo, promover a qualidade de vida dos cidadãos.
Gil Nadais, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, manifestou o seu contentamento pelo resultado alcançado, afirmando que este é o “reconhecimento da estratégia de afirmação da autarquia como ´Águeda is a Human Smart City` que tem preconizado na última década”. Referiu ainda “que mais do que uma Smart City, Águeda pretende ser uma Human Smart City, onde as pessoas estão no centro de tudo, onde a tecnologia é utilizada para satisfazer as necessidades dos cidadãos e na facilidade com que podem aceder ao que as rodeia. Queremos que as pessoas sintam no seu dia-a-dia que vivem numa cidade humana, inclusiva, social, tecnológica e economicamente ativa”.
O autarca salienta a dimensão prática desta filosofia que visa facilitar a vida aos cidadãos (com áudio).