A Câmara de Ílhavo diz que está disponível para colaborar com os clubes náuticos na procura de soluções de financiamento para as dragagens dos ancoradouros mas admite que pela natureza dos clubes não será fácil.
Fernando Caçoilo concorda que o Estado é pouco meigo a cobrar taxas mas pouco dado a investir na criação de condições para manter a navegabilidade da ria.
Em mais um apelo à criação de uma entidade que permita uma gestão mais próxima, o autarca de Ílhavo deixou claro que há negociações entre os clubes e a Polis para tentar integrar esses trabalhos de desassoreamento num projeto global (com áudio)
Fernando Caçoilo pede a criação da entidade que faça uma gestão mais próxima da ria e pede aos clubes que se preparem para comparticipar as dragagens nos ancoradouros.
Mesmo reconhecendo que o Estado nem sempre é lesto a resolver os problemas de navegabilidade, defende que o trabalho de desassoreamento deve ser pensado em permanência.
Sobre a atual operação de dragagem acredita que vai melhorar essas condições de navegabilidade (com áudio)
João Paulo Marques, presidente do Clube de Vela da Costa Nova, não esconde que as contas são fáceis de fazer mas difíceis de pagar.
O custo da dragagem não inclui apenas a retirada de dragados mas também o seu transporte para a frente marítima o que encarece a operação (com áudio)
Clubes náuticos preocupados com burocracia e os custos das operações de dragagem pedem regras mais claras e apoios para manter o que é de todos sobretudo numa área que fomenta a educação pela literacia marítima com cursos de vela e formação para crianças.
Lamentam pagar mais em taxas do que um empreendedor que explore a ria na produção de ostras.