A gestão de receitas e a falta de alívio da carga fiscal estão na base das críticas dos partidos da oposição, em Aveiro, que votaram contra as Contas de 2022.
Os documentos passaram com os votos da maioria e a abstenção do Chega.
Toda a “esquerda” chamou a atenção para a evolução das receitas e deixam interrogações pela forma como a maioria gere os saldos sem considerar a possibilidade de reduzir a xata de IMI ou equacionar a redução da dívida.
António Salavessa, do PCP, simbolizou esse sinal de crítica (com áudio).
O Partido Socialista também acentuou a visão em torno das políticas vertidas em plano e orçamento e avaliadas no relatório.
Mário Costa, da bancada socialista, assumiu que o voto contra estava alicerçado numa visão “diferente” para o Município.
E questionou Ribau Esteves sobre a possibilidade de fazer amortizações excecioniais da dívida (com áudio)
A maioria mostrou-se confortável com os documentos e o exercício com promessas de aumento da capacidade de execução de projetos e redução de saldo.
Ribau Esteves salienta a capacidade de dar sustentabilidade à autarquia, realizar investimento e realçou o que entende ser um erro em que incorre a oposição.
O autarca diz que o saldo não é dinheiro sem rumo ou perdido nas contas. Não pode ser encarado como “folga orçamental” uma vez que tem rumo definido (com áudio)