O novo administrador(CEO) do Banco Português de Fomento quer uma gestão próxima das empresas e a comunicação começa a chegar aos atores económicos.
Gonçalo Regalado, nomeado pelo Governo para liderar o BPF, tem a ambição de criar uma unidade de referência europeia neste segmento.
O vaguense já tinha um passado associado às empresas uma vez que ocupou funções no BCP.
Anuncia “novo ciclo” e “nova proximidade” com as Empresas nacionais.
José Gonçalo Prior Regalado, de 42 anos, tem formação na área da gestão, inovação e finanças.
Passou pelo Millennium BCP, PT Inovação e empresas do setor industrial e, na vida política, chegou a ser deputado municipal em Vagos no mandato 2005-2009.
No passado, em 2012, desempenhou funções de direção na Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Ação.
Agora, surge como líder de uma equipa que procura aproximar o banco das empresas e garantir condições à execução das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.
Recentemente, chegou a ter o nome envolvido no debate político pelo apelido comum ao secretário de Estado da Administração Local.
Um representante do Chega acusava Luís Montenegro de ter nomeado primos Regalado para o Governo e Banco de Fomento.
Uma ligação que não existe apesar desse apelido comum.
O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território lamentava a “banalização da mentira”.
“O Zé Gonçalo Regalado é de Vagos e é de facto um grande quadro do país. Mas, nem somos da família e ainda se dá a curiosidade de termos estado muitas vezes em desacordo politicamente. Mas, os milhares de pessoas que veem esta acusação e que são de fora podem, eventualmente, acreditar. Está aqui, de forma clara, o desmentido. Na política não pode mesmo valer tudo”.