A mão de obra é um dos grandes desafios da região para os próximos anos.
Na estimativa da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro serão 1500 os trabalhadores em falta nesta fase e em diferentes setores.
Da construção e obras públicas, à hotelaria e restauração passando por quadros qualificados na área das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica há necessidades de pessoal em processos de recrutamento cada vez mais difíceis.
A indústria tem vindo a manifestar preocupação pela dificuldade no recrutamento e a pandemia deixou a nu as limitações enfrentadas pelas instituições particulares de solidariedade social.
Em declarações ao JN, Ribau Esteves (CIRA) assumiu esse problema.
"O problema do recrutamento acontece em diversas áreas. As próprias câmaras municipais têm-no. Encontrar calceteiros, jardineiros e assistentes operacionais, no geral, é muito difícil. Tal como engenheiros informáticos ou civis".
Em declarações na cerimónia de assinatura dos protocolos e contratos-programa com as Associações de cariz Cultural, Social, Escuteiros e Escoteiros, entre outras, no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Associações, Ribau Esteves alertou para o problema (com áudio).