A melhoria de acessibilidade às barras de Aveiro e da Figueira é a obra da década para dimensionar os portos do centro para novos patamares de serviço público.
Mensagem deixada pelo presidente do Conselho de Administração que gere as duas entidades.
Eduardo Feio admite que no caso da barra do Porto de Aveiro está a estudar a orientação dos molhes para permitir embarcações de maior boca.
No dia em que o porto assinala os 215 anos da abertura da Barra, Eduardo Feio assume que espera receber dentro de dois meses o estudo final sobre este projeto para poder vir a tomar decisões (com áudio)
Hoje, a barra tem uma “boca” com 200 metros mas pretende reorientar o molhe sul para permitir a entrada de embarcações com maior dimensão.
A administração pediu estudos adicionais sobre impactos para a laguna. Depois vai apresentar à comunidade portuária o documento para a tomada de decisões.
Outra das apostas é a reabilitação de áreas degradadas e áreas para implantação de novas unidades industriais.
Cais dos bacalhoeiros e áreas do terminal sul vão merecer esse investimento.
O administrador explica que no caso do porto de pesca longínqua o primeiro passo é ter projeto e encontrar financiamento para qualificar uma zona invadida por água salgada (com áudio)
A celebração dos 215 anos da Abertura da Barra foi o mote para a visita guiada às instalações portuária este fim de semana e inclui uma cerimónia comemorativa, esta segunda, dia 3, no Laboratório das Artes da Vista Alegre em evento dedicado à comunidade portuária.
Viver em paz com a comunidade mas também dentro de portas é fator decisivo para o sucesso.
No momento em que o Ministério das Infraestruturas se pepara para rever a estratégia nacional e a regulamentação sobre portas, Feio diz que é importante envolver parceiros sociais e estruturas sindicais para manter todos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado (com áudio)