PCP e BE pedem explicações sobre o despedimento de 360 trabalhadores na fábrica de Ovar da Yazaki.

PCP e BE pedem explicações sobre o despedimento de 360 trabalhadores na fábrica de Ovar da Yazaki.

Autarquia e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Norte (SITE) confirmam ter essa indicação e a crise resultará da instabilidade no setor automóvel.

A baixa na produção e o quadro de pessoal não estariam ajustados aos novos tempos e que só a formação profissional e mapas de rotatividade permitiram manter.

Fonte do sindicato explicou à RTP que o despedimento será transversal a vários setores da fábrica, com a escolha a incidir sobre os mais velhos, que estão mais perto da idade da reforma, e os que estão há menos tempo na empresa.

O PCP lembra que a empresa chegou a empregar mais de 7.000 trabalhadores em Portugal, em 1996.

Teme “impacto social e económico devastador” no concelho de Ovar e na região.

O grupo parlamentar do PCP, apresentou uma pergunta ao Governo, sobre esta situação, através do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.

O BE diz que o “despedimento em massa” representa um “golpe brutal para centenas de famílias aumentando drasticamente a precariedade e caos social da região, deixando operários e outros funcionários da empresa numa situação de extrema vulnerabilidade”.

Avança com questões ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para compreender que respostas o Governo tem para estes operários despedidos.

Da Câmara de Ovar e de outros Municípios com trabalhadores naquela unidade espera “soluções para enfrentar esta crise social” e sugere a criação de Plano de Emergência Social.