O PCP teme pelo futuro da agricultura na região considerando que no território de Ovar e com a limitação nas deslocações para outros territórios há falta de meios num tempo que seria de sementeiras.
Defende a implementação de medidas que possibilitem o escoamento de produtos agrícolas para lá do cordão sanitário mas, também, medidas de segurança e higiene que permitam a reabertura do pequeno comércio e também dos mercados existentes.
Referência ao estado de calamidade que se vive em Ovar e que resulta da evolução do surto epidémico COVID-19.
A defesa da pequena e média agricultura e da agricultura familiar, dos pequenos pescadores e armadores chega também aos apelos dos partidos políticos.
“Em Ovar os pequenos agricultores, sublinhando que a sua atividade é essencial à vida coletiva, afirmam que este é o momento crucial para trabalhar os terrenos agrícolas – lavrar e semear a terra – mas a intensa fiscalização tem tornado impossível o desenvolvimento da sua atividade dentro do concelho. Além disso, o cordão sanitário não permite que os agricultores possam trabalhar os terrenos fora do concelho. Facilmente se depreende que o tempo das várias sementeiras não espera”.
Para além desta questão, o encerramento do Mercado Municipal de Ovar e do Mercado de Esmoriz deixam pouca margem de manobra.
“Este é um sector vulnerável que não se compadece com longos períodos de quarentena e com as medidas presentemente em prática”.