Mariscadores querem garantias de voltar à apanha de bivalves na maior zona da ria.

Uma crise séria que pode afetar cerca de 300 famílias.

É desta forma que os pescadores da ria de Aveiro contestam alterações às zonas de apanha autorizada de bivalves.

Pescadores da Ria de Aveiro concentraram-se, esta manhã, à porta da Capitania do Porto de Aveiro para contestar a decisão do IPMA de colocar a RIAV1 com a categoria C, devido a toxinas com suspensão de apanha por tempo indeterminado.

Aquela que era a zona mais extensa de apanha de bivalves fica sob reserva e os mariscadores temem segundas intenções como a criação de zona exclusiva para conserveiras.

Manuel Tavares, com duas décadas de carreira na praia da Torreia, diz que é difícil aceitar a colocação de mariscadores concentrados numa área reduzida (com áudio)

O protesto dos mariscadores da Ria de Aveiro vincou a necessidade de garantir o regresso à maior zona de apanha que abrange parte do território da Murtosa.

O testemunho dos pescadores acentua a desconfiança desde logo com as análises das águas.

Fátima Brandão lembra que na Torreira existe uma praia estuarina galardoada com galardão de ouro que atesta a qualidade das águas.

Teme pela passagem a definitiva de interdições temporárias (com áudio)

O capitão do Porto de Aveiro, Silva Rocha, assumiu perante os pescadores que vai levar as reivindicações ao conhecimento do IPMA.

E revela que está para breve a divulgação de resultados à qualidade da água (com áudio).