Gafanha da Nazaré: Lota é a 5ª em volume de negócios e volume de pescado no país.

A Lota da Gafanha da Nazaré é a 5ª em volume de negócios e volume de pescado no país.

O preço médio do pescado cresce em todos os segmentos da frota de pesca e atinge o 2º valor mais alto de sempre.

Dados avançados pela Docapesca num relatório sobre a atividade em 2024.

O preço médio do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental sob gestão da Docapesca – Portos e Lotas, S.A. registou um crescimento de 5,4% em 2024 face ao ano anterior, alcançando os 2,39€ por quilo (valor sem impostos ou taxas).

Este é o segundo valor mais elevado de sempre, refletindo uma melhoria significativa no rendimento dos armadores e pescadores nacionais.

O aumento do preço foi transversal a todos os segmentos da frota de pesca, com destaque para as embarcações de arrasto, que registaram um incremento de 18,4%.

As embarcações polivalentes e do cerco também acompanharam esta tendência, com subidas de 4,5% e 3,1%, respetivamente.

Lota de Peniche líder no volume de negócios e Sesimbra com a maior quantidade de pescado.

A lota de Peniche obteve o maior valor de vendas, registando um volume de negócios de 38,4 milhões de euros, seguida por Sesimbra (33,2 milhões de euros), Matosinhos (29,5 milhões de euros), Vila Real de Santo António (18,1 milhões de euros) e Aveiro (16 milhões de euros).

No total, as lotas do continente transacionaram 247,7 milhões de euros.

Entre as lotas com maior valorização do preço médio do pescado destacam-se as da Costa da Caparica (+80%), Vila Real de Santo António (+23%), Mira (+23%), Peniche (+23%), Setúbal (+16%), Sesimbra (+16%), Olhão (+14%), Póvoa de Varzim (+13%) e Viana do Castelo (+13%).

Em termos de volume de pescado, Sesimbra liderou com 22,8 mil toneladas, seguida por Matosinhos (19,1 mil toneladas), Peniche (14,5 mil toneladas), Figueira da Foz (8,1 mil toneladas) e Aveiro (5,5 mil toneladas), totalizando 103,6 mil toneladas comercializadas a nível nacional.

A sardinha recuperou o primeiro lugar entre as espécies mais transacionadas, seguida pela cavala, carapau, biqueirão e polvo-vulgar.

Entre as principais valorizações registadas, destacam-se o verdinho (+40%), berbigão (+39%), amêijoa-branca (+26%), pescada (+24%), pota-do-norte (+25%) e cavala (+12%).