O futuro dos hospitais está em projetos “mais pequenos, mais especializados e mais flexíveis”.
A ideia ficou expressa no primeiro dia da I Conferência de Valor da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares que decorre no Hotel da Vista Alegre e que entra hoje no segundo dia.
Os responsáveis admitem que a medicina preventiva irá tornar-se cada vez mais importante e a qualidade de resposta assentará numa capacitação de responder em pouco tempo e com presença reduzida em ambiente hospitalar.
As novas tecnologias vão permitir que os doentes passem menos tempo nos hospitais, libertando recursos e abrindo caminho a um conceito de “cliente” em que o sucesso é a agilidade na intervenção.
Fernando Lourenço, da organização da Conferência, explica que o futuro vai continuar a assentar no SNS, em parceria com privados e com uma aposta na qualidade (com áudio).
O administrador do Centro Hospitalar do Baixo Vouga acompanha os trabalhos. Aurélio Rodrigues não esconde que se trata de uma fase de aprendizagem no momento em que o CHBV desenha o seu Plano Diretor.
“Esse plano diretor vai dar sustentabilidade ao desenvolvimento do hospital. O Hospital Infante D. Pedro irá crescer e ser remodelado para funcionar como hospital escola num conceito que serve de base a este desenvolvimento de centro clínico académico. É uma parceria com outras entidades como a Universidade de Aveiro e a Universidade Nova de Lisboa”.