A Associação dos Agentes de Navegação de Portugal está preocupada com os efeitos da greve nos portos nacionais.
Belmar Costa, diretor-executivo da AGEPOR, disse ao Expresso que “são muitos milhões de euros de prejuízos diretos e indiretos, num momento em que era fundamental apanhar todas as migalhas”.
A greve dos trabalhadores portuários começou na quinta e o aviso é válido até final do mês de janeiro.
O gestor diz que o ano que parecia de retoma está a passar sinais negativos com reflexo no movimento portuário e com perdas que mais à frente serão notadas depois do desvio de cargas para outros portos.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias convocou uma greve que se poderá prolongar até 30 de janeiro nos portos do continente, Madeira e Açores.
Ação em defesa do cumprimento do contrato coletivo.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos.
No caso do Porto de Aveiro, os meios necessários para assegurar os serviços mínimos definidos e garantir a segurança e manutenção de equipamentos e instalações, prevê 2 pilotos, 1 tripulação completa de lanchas, 1 Operador de Controlo de Tráfego Marítimo, 1 Agente de Exploração, 1 Operador de Cais, 1 Operador de Equipamento Portuário, 1 Técnico de Segurança, 1 Técnico de Ambiente, 1 Mecânico
e 1 Serralheiro Civil.