Ricardo Sousa fala pela primeira vez sobre a saída do Beira-Mar e não esconde que acreditava na mudança de ciclo na expetativa de chegar ao quinto lugar da classificação.
Diz que é um “ciclo bonito” que se encerra ao fim de “época e meia de muito trabalho, persistência, resiliência, esforço e dedicação”.
E assume o Beira-Mar como clube do coração.
“O Sport Clube Beira-Mar foi é e sempre será o meu clube do coração, não será um adeus porque continuarei a torcer por vocês”.
O técnico que sai depois da derrota em Castro Daire deixa a equipa no sexto lugar a três pontos da Sanjoanense.
O técnico fala em saída “agridoce” por acreditar que iria atingir o objetivo nos últimos 6 jogos, com 4 em casa e 2 fora.
“Especial agradecimento e gratidão aos jogadores pelo afinco e dedicação com que sempre me defenderam, obrigado por terem acreditado na minha ideia de jogo, no compromisso com qualidade e pelo espirito sacrifício sempre mesclado com profissionalismo”.
Fala de um quadro difícil mas em que foi possível começar a transição para o futebol profissional.
“Nesta temporada atípica, as dificuldades começaram desde cedo, construção de plantel, condições de treino, constantes alterações de locais de treino, onde a estabilidade era muitas vezes posta em causa. Mesmo com tudo isto e com um dos 3 orçamentos mais baixo da nossa série, não nos negamos a assumir a expetativa de ficar entre os 5 primeiros, objetivo esse que continuava bem patente no seio do grupo, até porque com 1 jogo em atraso, estávamos a 3 pontos do 5.º classificado que nos dava acesso ao objetivo proposto”.