O Beira-Mar enfrenta esta tarde a primeira de seis oportunidades para confirmar o regresso aos nacionais de futebol e quer fechar já hoje o objetivo de época.
Há milhares que seguem com atenção esta jornada da divisão de Elite, muitos deles sócios, ex-atletas e ex-dirigentes, mas apenas mil vão ter acesso ao jogo na Carregosa, Oliveira de Azeméis.
A lotação do estádio vai esgotar para a partida que irá confirmar o “dia da libertação” Auri-Negra.
Quatro anos depois da queda nos distritais, a equipa de Aveiro, tida como um dos históricos do futebol nacional, prepara-se para retomar o seu lugar nas competições de expressão nacional.
Uma época na II distrital e três na I divisão e na divisão de Elite deixaram nos adeptos a certeza de terem vivido um tempo “duro” mas também entusiasmante.
Épocas em que o clube se aproximou das bases e os adeptos deram um passo em frente na reaproximação confirmando essa dimensão popular sem deixar cair o emblema.
Sob a presidência de Hugo Coelho, a liderança técnica de Carlos Rocha (Cajó) e a presença de atletas históricos como Pedro Moreira ou Artur no plantel, o conjunto amarelo vai à Carregosa disposto a fechar as contas.
A semana confirmou o entusiasmo dos adeptos e a “efervescência” dos dias “importantes” e o simbolismo da data não poderia ser mais apropriado.
“É o 25 de Abril do Beira-Mar”, resumem os mais fervorosos.
Cajó assume que depois da eliminação na Taça Distrital não há que olhar para trás ou temer. É dia de fechar o objetivo maior.
“Estamos dependentes de nós. Esta é a primeira oportunidade de fechar a meta. Depois deste momento de refundação é o regresso ao campeonato nacional. Foi o objetivo traçado no início do ano. Vamos tentar que todos quantos se desloquem connosco tenham um dia feliz”.
A festa promete começar na Carregosa e seguir para Aveiro. As pontes como ponto de paragem estão certas mas a noite promete ser longa.
A Terra Nova transmite a partida desta tarde e assegura visibilidade aos festejos na página de facebook.
Foto: Beira-Mar