O futuro do Beira-Mar está dependente da aprovação do Processo Especial de Revitalização mas também da entrada de um novo investidor que poderá chegar do Brasil. A parceria com um clube de topo, que se supõe ser o Cruzeiro de Belo Horizonte, continua a ser encarada como a possibilidade mais forte mas em Aveiro o restabelecimento das relações de confiança com o clube e com a envolvente é encarada como pilar de sustentabilidade sem o qual ninguém quer assumir riscos na gestão do futebol.
Sair dos meios judiciais onde se encontra a discussão da titularidade da SAD entre Omar Scafuro e Majid Pishyar é outra das preocupações. Para reganhar a confiança do clube espera-se que o novo investidor possa dar um sinal pagando uma parte do passivo mas também garantindo uma posição mais forte do clube no capital social da SAD. A abertura de uma parte do capital a sócios é outro dos temas em análise por parte dos proponentes e por quem procura influenciar o decurso do processo.
Segundo adianta o site “Notícias de Aveiro”, a proposta do gestor judicial da SAD do Beira-Mar de plano de reestruturação no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) prevê um novo parceiro, já em fase de negociações, mas com a condição de manter os atuais 15% nas mãos do clube.
As dívidas totais reclamadas ascendem a 6,5 milhões de euros e neste montante contabilizam-se 3,1 milhões reclamados pelo clube como maior credor da SAD e com palavra decisiva no futuro da estrutura que gere o futebol profissional.