Os vencedores 2020 do concurso Novas Vistas Lumière (NVL), que integrou a secção Competição da edição deste ano do Mar Film festival, são conhecidos este fim de semana, 19 e 20 de dezembro, sábado e domingo, nas páginas de Facebook do Museu Marítimo de Ílhavo e do Mar Film Festival.
A nova data e o novo formato de divulgação dos premiados surgem na sequência do cancelamento do programa do último fim de semana da edição especial do Mar Film Festival 2020, devido às restrições impostas pelo Estado de Emergência da Covid-19.
Assim, durante esta semana, nas referidas páginas da rede social, serão apresentados os filmes finalistas de cada categoria: 12-15 anos; 16-18 anos; + 19 anos documentário; e + 19 anos ficção. Nos dias 19 e 20 de dezembro, sábado e domingo, pelas 15:00, nas mesmas páginas de Facebook, serão então conhecidos os vencedores 2020 - categorias 12-15 anos e 16-18 anos no sábado; e + 19 anos documentário; e + 19 anos ficção no domingo.
O júri do NVL 2020 é constituído por Margarida Gil, realizadora; Tiago Alves, jornalista/crítico de cinema da RTP; e Pedro Almeida, professor da área de audiovisual na Universidade de Aveiro.
Em todas as categorias, o vencedor receberá um prémio monetário: 150 euros para a categoria 12-15 anos; 250 euros para a categoria 16-18 anos; e 500 euros para cada uma das categorias + 19 anos, documentário e ficção. Poderão ainda ser entregues Menções Honrosas, sem lugar a prémio pecuniário.
O concurso Novas Vistas Lumière, com coordenação científica de Jorge Seabra, é uma competição de curtíssimas metragens, inspirada nos filmes dos irmãos Lumiére, realizados no início da arte cinematográfica. Mantendo as características das Vistas Lumière, são admitidas a concurso todas as obras com duração até dois minutos, de um só plano, a preto e branco, sem som, sem movimentos de câmara físicos ou óticos, ficcionais, documentais, ou com ambos os registos, produzidas no ano anterior ou no ano em que se realiza Mar Film Festival.
Trata-se de um desafio criativo, porque não permite que os concorrentes utilizem algumas das possibilidades tecnológicas dos meios atuais, levando-os a concentrarem-se apenas na componente narrativa que a imagem em movimento contém.