O Gabinete de Formação e Línguas do Departamento de Línguas e Culturas, da Universidade de Aveiro, junta o tétum, a língua mais comum em Timor-Leste e uma das duas línguas oficiais do país, à sua oferta de Cursos Livres. O tétum junta-se assim ao chinês, japonês, persa e russo no conjunto de línguas não europeias que se podem aprender neste regime. Para além destas, há ainda cursos de conhecimento geral (alemão, Espanhol, francês, inglês) e de conhecimento específico em línguas europeias.
Apesar de Timor-Leste ser um país com caráter multilingue, o tétum-praça, ou tétum-oficial, é a língua mais comummente usada no país e uma das duas línguas oficiais, a par do português. A pensar em quem se desloca para Timor a UA fomenta o ensino de “umas luzes de tétum e da cultura timorense”.
A longa cooperação que existe entre a Universidade de Aveiro (UA) e aquele país motivou o Gabinete ForLínguas do DLC a juntar um curso de tétum de 48 horas, quatro horas por semana divididas em duas sessões, ao conjunto de cursos já disponível entre os Cursos Livres, sendo que o Coordenador do Gabinete perspetiva para esta nova oferta uma boa aceitação, não só entre a comunidade da UA, mas também por parte de pessoas desejosas de reforçar laços com Timor, como técnicos, empresários, formadores, cooperantes e sociedade em geral.
O curso, correspondente ao nível de iniciação, será lecionado pela Teresa Cunha, uma bióloga, agora também aluna da UA, que esteve sete anos a fazer trabalho de voluntariado e cooperação em Timor-Leste e, assim, acabou por conhecer e apreciar todo o país.