Dois recitais, um de guitarra, inspirado nas diferentes sonoridades e nos diferentes coloridos que podem extrair-se das cordas deste instrumento, e um outro de canto e piano, são as próximas etapas dos Festivais de Outono 2016. Paulo Pedrassoli, um dos mais representativos intérpretes e guitarristas brasileiros da atualidade, apresenta o recital “Cores de uma guitarra” a 22 de novembro. O recital de canto e piano, com Cristiana Oliveira e Jaime Mota, decorre a 24 de novembro. "A guitarra fala diretamente ao coração". Paulo Pedrassoli, considerado um dos mais representativos intérpretes e guitarristas brasileiros da atualidade, cita esta frase de Andrés Segovia, o mestre da guitarra, e acrescenta que a guitarra é “capaz de fazer cantar a nossa alma”. “A voz mansa da guitarra, suas curvas, seu aroma, a confessar-nos em palavras indizíveis a nossa verdadeira essência, aquilo que nos faz humanos”.
É quem assim carateriza a guitarra que vai atuar a 22 de novembro, às 21h30, no hall da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA), a próxima etapa dos Festivais de Outono 2016. O recital de Paulo Pedrassoli intitula-se, sugestivamente, “Cores de uma guitarra”.
A etapa seguinte dos Festivais de Outono 2016, programa promovido pela UA, prossegue a 24 de novembro, às 21h30, no Museu de Aveiro, com um recital de canto e piano. Cristiana Oliveira, jovem soprano portuguesa, vencedora de vários prémios internacionais no domínio da interpretação que tem recebido aclamadas críticas na imprensa especializada, e o pianista Jaime Mota, interpretam canções de Strauss, Braga Santos, Chagas Rosa e o final do primeiro ato de “La Traviata”, de Verdi.
Jaime Mota orienta frequentemente cursos de aperfeiçoamento pianístico, de piano de acompanhamento, de música de câmara, de leitura à primeira vista e transposição e ainda de formação de professores de piano, sob patrocínio do Ministério da Educação. Foi professor de Piano, Acompanhamento, Música de Câmara e Correpetição no Conservatório de Música do Porto, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto e na Universidade de Aveiro.