O Teatro Aveirense apresenta o cartaz para a rentrée cultural.
Setembro conta com Ornatos Violeta, José Cid, Pippo Delbono e Mostra São Palco entre os destaques.
As portas abrem esta sexta-feira, 2 de setembro, com um espetáculo de Gilmário Vemba.
O último quadrimestre do ano é especialmente forte na área do teatro.
Entre os destaques está a visita de um dos mais reputados criadores europeus, que vem ao Teatro Aveirense apresentar um trabalho novo.
Trata-se de Pippo Delbono e do seu espetáculo Amore, a 15 e 16 de novembro, uma viagem musical e lírica através de várias geografias, da música e das palavras.
Noutra visita internacional, conte-se com três espetáculos da Mostra São Palco, que traz a sete cidades de Portugal várias criações de companhias de São Paulo, no Brasil, três delas reservadas para o Teatro Aveirense: Jacy, dia 15 de setembro, A Invenção do Nordeste, dia 17 setembro, e Gota D’Água Preta, dia 23 de outubro.
Num intercâmbio entre estruturas de vários países, a peça Ensaio Sobre a Cegueira, no dia 3 de dezembro, faz uma revisão do texto de José Saramago, juntando o Teatro Nacional São João e o Teatro Nacional de Catalunya.
De autoria totalmente nacional e em torno de uma figura histórica da cultura portuguesa, conte-se com a estreia de O Judeu, a 10 de setembro, que junta a Orquestra Filarmonia das Beiras e o Leirena Teatro para abordar a vida de António José da Silva.
Com direção de Manuel Tur, o espetáculo Mulheres-Tráfico é uma obra documental criada a partir de relatos de mulheres traficadas e que chega ao Aveirense a 4 de novembro.
No final do ano dá-se a apresentação de Numa Manhã de Nevoeiro, dia 17 de dezembro, uma obra da Companhia João Garcia Miguel desenvolvida a partir de textos proféticos de várias épocas.
Na música, as atenções não poderiam passar ao lado do concerto dos Ornatos Violeta, dia 5 de novembro, numa rara apresentação desta banda em salas de concertos.
Também José Cid estará no Teatro Aveirense, no dia 29 de outubro, num concerto com a Orquestra Filarmonia das Beiras dedicado ao seu álbum 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, de 1977, considerado um dos álbuns mais relevantes do rock progressivo.
Outra viagem a ter em conta é a dos Mão Morta, em versão Redux, em torno do filme A Casa da Praça Trubnaia, de Boris Barnet, num cine-concerto desafiante marcado para 19 de novembro.
Com arentrée regressa também a rubrica Novas Quintas, que nos próximos meses irá trazer ao Teatro Aveirense Basilda, Hause Plants e Jura.
A dança vai estar bem representada por Timber, de Roberto Olivan, que junta a Companhia Instável ao Drumming GP, com músicos e bailarinos em palco.
Também Je T’Aime, de João Costa Espinho/Maria João Espinho, irá ser apresentado no Teatro Aveirense, no âmbito da rubrica Palcos Instáveis – Segunda Casa/Companhia Instável.
No cinema, além das habituais sessões às terças-feiras, haverá duas datas com o melhor da 30ª edição do Curtas Vila do Conde: Curtinhas, no dia 11 de setembro, e Best of Curtas, no dia seguinte.
Também o melhor do festival Planos, em Tomar, será apresentado no Teatro Aveirense, numa sessão marcada para 20 de dezembro.
Momento especial é a estreia do documentário Vozes e Retratos das Fábricas de Cerâmica da Ria, de João Garcia Neto e Sofia Saldanha.
Trata-se de um trabalho realizado no âmbito do projeto As Sete Vidas da Argila, de que resultou este filme e uma peça de teatro em torno da indústria cerâmica de Aveiro, com direção artística de Jorge Louraço Figueira e promoção do Teatro Aveirense.