O VIII Festival de Músicas do Mundo de Aveiro arranca, esta noite, com uma tertúlia que abre caminho a quatro noites de música, pautadas pela diversidade, tolerância e abertura à diferença.
“Pode uma canção fazer uma revolução?” é o mote para a conversa que junta as reflexões de Luaty Beirão e Pedro Abrunhosa, músicos e activistas, em contextos sócio-políticos distintos mas muito próximos na visão inconformada do status quo e na vontade de fazer mais e melhor pelas sociedades em que vivem e criam.
Quanto à música o cartaz anuncia sons e vozes do Brasil, Cuba, Etiópia, Israel, Itália, Mali, Mongólia, Portugal ou Uruguai.
The Touré-Raichel Collective (Mali / Israel) e Egschiglen (Mongólia); Roberto Fonseca (Cuba) e Vinicio Capossela (Itália); Jorge Drexler (Uruguai) e Júlio Resende (Portugal); Mulatu Astatke (Etiópia) e Liniker & Os Caramelows (Brasil) são as formações convidadas.
José Pina, responsável pela programação do Teatro Aveirense, assume tratar-se de um momento especial que poderá ajudar a compreender as diferentes realidades geopolíticas numa leitura com matriz cultural (com áudio)