A Milha entra no segundo fim de semana de programação.
Depois se ter apresentado pela primeira vez em 2023, com o cancioneiro de José Afonso, e novamente em 2024, com repertório do pós-revolução do 25 de Abril, o Coro da Madrugada apresenta agora Viagem à Terra dos Sonhos, com interpretação de canções de Jorge Palma.
É ano de dupla efeméride para o cantautor que, em 2025, comemora não apenas 75 anos de vida, como também 50 anos do seu primeiro álbum.
O projeto tem a direção musical e arranjos do pianista Pedro Almeida, a orientação da maestrina Aoife Hiney e a preparação vocal de Luís António Freitas.
O Coro apresenta-se, num espetáculo único, esta sexta-feira, às 21h30.
Antes, às 19h00, inaugura-se a exposição “O Desenho Como Pensamento”, na galeria da Casa da Cultura, exposição que permanece até ao dia 17 de janeiro.
A noite termina com o concerto de Parte Fraca, banda que integra a PRAIA, plataforma de registo de artistas ilhavenses.
No dia 1 de novembro, a tarde é dedicada à apresentação dos Encontros PRAIA, que desafiaram músicos que não se conheciam a trabalhar em conjunto e que apresentaram os primeiros resultados dessa experiência coletiva no Festival Rádio Faneca.
O Trio da Praia, composto por Isabel Savitri, Larissa Goretkin e Renata Silva (16:00), as Soul ID (17:00), que na Milha se apresentam sem os Latin 5, por motivos pessoais da banda colombiana, e Variável Oculta (18:00), trio composto por Gabriel Teixeira, Paulo Santos e Pedro Carlos, regressam agora para apresentar as suas criações conjuntas em novos espaços e com algumas surpresas.
Ainda neste contexto, será apresentada a instalação visual e sonora de Emanuel R. Marques, artista plástico que foi desafiado a acompanhar o processo de criação e apresentação destes artistas antes e durante o festival Rádio Faneca e que apresenta agora o resultado desse trabalho de acompanhamento.
No mesmo dia, o Cais Criativo da Costa Nova acolhe a estreia de Por água abaixo, da companhia Quinto Palco, que reflete sobre a ligação do estado do mundo e da relação disso com o teatro.
A criação tem a sonoplastia e a encenação de Daniela Amaral Cardoso e a dramaturgia de David Calão, artistas que integram a plataforma PRAIA.
A Companhia Jovem de Dança de Ílhavo (CJDI) estreia a sua sexta criação, sob a direção de Tânia Carvalho: 15 a 20 vezes por minuto.
A CJDI, que conta com a direção pedagógica do coreógrafo Luiz Antunes, trabalha em parceria com as escolas de dança do Município de Ílhavo, mas também abriu a convocatória a bailarinos externos.
O espetáculo conta com 22 intérpretes, a conceção de figurinos e a composição musical é de Tânia Carvalho, com apoio à composição musical de José Pedro Bola e a execução de figurinos de Goretti Silva.
Tem duas récitas marcadas para sábado, 1 de novembro, às 21h30, e domingo, dia 3, às 16h00, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré.
A estreia, no sábado, termina com a apresentação do livro dos 5 anos da Companhia Jovem de Dança de Ílhavo.
O músico Joe Can’t Dance, artista PRAIA, encerra a programação do dia 2 de novembro, com um dj set no convés da Fábrica das Ideias.
Já no dia 3 de novembro, a Milha fecha com a estreia do espetáculo deste ano da Orquestra do Mar, que convidou a artista Filipe Sambado para interpretar os dois álbuns editados de António Variações: Dar & Receber (1983) e Anjo da Guarda (1984).
Esta foi a edição mais participada de sempre da Orquestra, com resposta de cerca de cinco dezenas de pessoas à chamada para cantar e tocar Variações, mas também para celebrar a sua identidade queer num ano em que o 23 Milhas reflete sobre identidade.
A Orquestra do Mar já interpretou Fausto Bordalo Dias, em 2023, com os Lavoisier, e Carlos do Carmo, em 2024, com Samuel Úria.
O concerto é às 18h30, na Casa da Cultura de Ílhavo.
 
																			
					
 
 
