Águeda inaugurou, no sábado, no Espaço Expositivo do Centro de Artes de Águeda (CAA), a exposição coletiva internacional “(IM)MATERIALITY” que reúne cerca de 40 artistas de diferentes origens e cinco curadores.
Em exposição há obras em diferentes técnicas artísticas como pintura, desenho, fotografia, arraiolos, cerâmica ou instalações, sendo ainda uma exposição sobre o processo de criação artístico.
Tal como explicou a curadora, está dividida em três secções.
A primeira, “O Corpo e a Terra” (“The body and the earth”), que se centra em noções de “corpo, de substancialidade, da tangibilidade (que tem a ver com a natureza, a terra)”, abordando “questões ligadas ao território, fronteiras, da história da colonização e pós-colonização”.
A segunda, “Plasmic e Plastikós”, foca-se nas questões da (i)materialidade, “duas noções que foram desenvolvidas pelo artista abstrato americano Barnett Newman”, sendo que o primeiro “está mais ligado às emoções, ao lado psíquico da Humanidade e das essências da vida e da morte” e o outro refere-se à ação de modelar a matéria (barro, madeira, etc.).
“O espírito e o Céu” (“The spirit and the sky”) é a terceira secção, que “tem mais a ver com a realidade do património imaterial da Humanidade ou com atividades relacionadas com o intelecto (matemáticas, leitura, religião, misticismo, espiritualidade...)”.
De recordar que esta exposição conta com curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento, numa produção da galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em parceria com a Cooperativa Árvore e o Centro de Artes de Águeda.
O acervo poderá ser visitado entre as 14 e as 19 horas, de terça-feira a sábado; e ao domingo, das 14 às 18 horas.
Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, no momento da inauguração, que contou com a presença de curadores e artistas, salientou a importância desta exposição que “enriquece Águeda” e atrai ao CAA artistas de renome internacional.
“Esta exposição é, para nós, uma surpresa muito agradável, que demonstra que a cultura ultrapassa quaisquer fronteiras. Águeda é, com esta exposição, uma cidade mais rica e quem visitar esta mostra sairá, sem dúvida, muito satisfeito”, disse, convidando a população a apreciar estas obras que estarão patentes no CAA até dia 15 de janeiro do próximo ano.