A Casa da Cultura de Ílhavo acolhe a apresentação da peça Lear, baseada no texto de William Shakespeare.
Produção conjunta do Teatro da Didascalia e Teatro do Bolhão com António Capelo no papel central.
Em Rei Lear, de William Shakespeare, existe um reino para dividir em três.
Três são as filhas herdeiras e a cada uma caberá uma parte, tanto maior quanto a demonstração do seu afeto pelo rei.
A premissa é simples e uma porta aberta à charlatanice.
De um lado, um rei que procura comprar o amor de suas filhas. Do outro, duas filhas que não poupam em palavras doces e juras de amor eterno pelo rei.
Cordélia, a mais nova, recusa-se a participar na farsa. Há um fim à vista e o rei tenta livrar-se do peso da gestão do reino, ao mesmo tempo que procura abrigo junto das filhas.
Por um lado, a urgência na continuidade de um legado – o reino. Por outro, a necessidade de cuidados e proteção – a velhice.
Lado a lado e cúmplices na montagem da peça, António Capelo e Bruno Martins. O primeiro, ator, fundador e diretor da escola de teatro e companhia do Porto, e aqui Rei Lear.
O segundo, ex-aluno, antigo aprendiz, ator e diretor-artista da companhia de Famalicão, e aqui encenador da peça.
Associada a este espetáculo será promovida uma conversa com Bruno Martins (Teatro da Didascalia) e António Capelo (ator), com a temática "O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente", pelas 17h00, deste sábado, no foyer da Casa da Cultura de Ílhavo.
O espetáculo é à noite.
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