Os Festivais de Outono entram na última semana e assinalam 100 anos da morte de Proust.
Obras de Tan Dun e de Gustav Holst, interpretadas pela Orquestra Filarmonia das Beiras, em colaboração com a Orquestra Sinfónica do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (DeCA/UA), encerram os Festivais de Outono (FO) 2022.
O concerto, a 25 de novembro, no Teatro Aveirense, a partir das 21h30, será dirigido pelo maestro Luís Carvalho.
Nele participam ainda o Coro Feminino do DeCA/UA e o guitarrista Javier Somoza.
Esta segunda há música na Igreja das Carmelitas com homenagem a Proust.
Um recital de viola e piano, na Igreja, a partir das 21h30, constituirá uma homenagem pelo centenário da morte de Marcel Proust, autor de “Em Busca do Tempo Perdido”, em sete volumes, entre outras obras.
Figura maior da cultura francesa e ocidental, importa recuperar, nesta edição dos FO, a sensibilidade do seu tempo, convocando as obras e compositores que acompanharam a sua vida privada e moldaram a sua obra literária.
Através deste programa, intitulado “Du Côté de Chez Proust”, poder-se-ão ouvir obras de alguns dos seus amigos mais próximos, obras dedicadas a violetistas que tocaram em sessões musicais privadas na casa do escritor, bem como a provável fonte da famosa petite phrase que constituiu o leitmotiv de toda a sua obra-prima - a Sonata de César Franck -, entre outras peças de grande circulação no seu tempo. O recital propõe uma viagem à Paris de viragem de século, um vislumbre da Boulevard Haussman, da Rue Hamelin, um perfume dos imaginários salões dos Verdurin, de Combray, de Balbec, ou dos amores de Swann.