Aveiro entra em modo de aquecimento para o festival "Criatividade Digital e Tecnologia" (CRIATEK ).
O CRIATEK é uma experiência em que se constroem pontes entre Arte, Tecnologia e Criatividade e que trará a Aveiro propostas para todos os públicos, com alguns dos maiores nomes internacionais e nacionais das Media Arts e do cruzamento entre Arte e Tecnologia, tais como Maotik, Daniel Iregui, Martin Messier, Rudolfo Quintas e João Martinho Moura, ou Lloyd Cole que se apresenta aqui num formato eletrónico.
De 30 de maio a 2 de junho serão apresentadas peças e artistas de referência nacional e internacional, utilizando espaços interiores e exteriores.
A segunda edição do CRIATEK vai ocupar edifícios culturais municipais, patrimoniais, mas também espaço público e espaços comerciais, criando um percurso entre o Museu de Aveiro (Santa Joana) e o Canal Central e o Mercado do Peixe.
Os projetos apresentados constroem pontes entre Arte, Tecnologia e Criatividade e uma relação sensorial com o público, provocando, por vezes, a sua interação para lá de espetador, também como elemento participante e parte das peças em apresentação.
CRIATEK é um festival com artistas de 6 nacionalidades diferentes, 4 estreias nacionais, 9 estreias absolutas, 8 encomendas e 2 residências artísticas.
Como propostas artísticas haverá uma instalação de Lasers no Jardim do Rossio, que envolverá todos os seus visitantes, uma performance de desenho ao vivo de António Jorge Gonçalves na fachada do Museu de Santa Joana virada para o Jardim, ocupando cerca de 36 metros de largura, será também apresentado Darkless, de Rudolfo Quintas, uma instalação e performance sonora feita por pessoas invisuais, para público visual e You Are a Rainbow, do mesmo artista, que evoca uma paisagem imersiva de cor cujo solo é de sal, remetendo para os sentidos e sentimentos de pertença dos Aveirenses, um espetáculo audiovisual, que para além dos portugueses André Gonçalves e Luís Fernandes (Peixe-Avião), conta também com Lloyd Cole (na foto), o ícone musical dos anos 80 e 90.
Serão ainda estreados nacionalmente os artistas internacionais que já contam com passagens pelos mais prestigiantes eventos mundiais de Artes Digitais, como os canadianos Maotik, com a peça Flow – nos Claustros da Igreja da Misericórdia, Daniel Iregui, com Moon, na Escola Homem Cristo, Martin Messier, com Boîte no Edifício Fernando Távora, o Colombiano Tiempo del Ruído de Jorge Barco, no Museu de Aveiro (Santa Joana), mas também de Rudolfo Quintas, ou com a dupla Miguel Carvalhais e Pedro Tudela.
O Warm Up arranca esta sexta com a apresentação de João Martinho Moura e António Rafael. Haverá atividades para projeto educativo e mediação de públicos, convocando infantários, escolas dos diversos ciclos e instituições, a experimentarem primeiro algumas das peças em exibição, criando uma relação com os futuros públicos ou com pessoas que habitualmente não tem acesso a este tipo de propostas artísticas.