O Atlas Aveiro recebe, a partir de sexta-feira, dia 1 de Abril, a exposição internacional “Memória: Totalitarismo na Europa”, onde ficará até dia 26.
“Não esquecer para não repetir” é o lema da exposição itinerante que o Instituto +Liberdade leva aos quatro cantos do país.
Esta é uma mostra com atualidade.
Durante o evento de lançamento da exposição em Braga, em Fevereiro, Alitotaline Ponomarenko, cônsul da Ucrânia no Porto, aproveitou para deixar um alerta.
“Infelizmente, as horrorosas sombras do totalitarismo não deixam a Europa atual em paz. Hoje, a Federação Russa continua a aterrorizar a Ucrânia, a Europa e o mundo”.
A sessão de abertura da exposição acontece nesse dia, a partir das 14h30, e conta com a presença de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA); Miguel Capão Filipe, vereador da Cultura da CMA; Aline Hall de Beuvink, historiadora e professora universitária; e André Pinção Lucas, Diretor Executivo do Instituto +Liberdade.
Esta exposição reveste-se de maior atualidade numa altura em que a guerra na Ucrânia se arrasta há mais de um mês, com investigação em torno da existência de crimes de guerra.
Mostra já apresentada em mais de 20 grandes cidades de 19 países da Europa e da América do Norte e que chegou a Portugal em Agosto de 2021.
Esteve em exposição no Palácio da Bolsa e no Palacete da Casa do Vinho Verde, no Porto; na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Outubro do ano passado; na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa; e no Largo de Manuel Teixeira Gomes, em Faro.
“Trata-se de uma forma de homenagear as vítimas do nazismo, comunismo e fascismo na Europa e relembrar as consequências do totalitarismo, para que no futuro não voltemos a cometer os mesmos erros”, explica André Pinção Lucas, Diretor Executivo interino do Instituto +Liberdade.
“Queremos educar e informar as novas gerações sobre o trágico passado totalitário da Europa sobre a importância de defender os Direitos Humanos, as liberdades e garantias individuais, bem como os valores democráticos na sociedade, e, ao mesmo tempo, promover uma melhor compreensão entre todos os cidadãos europeus e ajudar a prevenir que uma qualquer forma de regime não democrático reapareça no futuro”.
A Plataforma da Memória e da Consciência Europeia é uma organização não governamental internacional, fundada em Praga, a 14 de Outubro de 2011, por 20 políticos europeus de destaque, ex-presos políticos e historiadores de Estados da União Europeia, cujo propósito é aumentar a consciência pública sobre a história europeia e os crimes cometidos por regimes totalitários e encorajar uma ampla discussão a nível europeu sobre as causas e consequências do regime totalitário.