O Centro de Artes de Águeda promove, entre os dias 5 de setembro próximo e 16 de maio de 2021, “O Desenho como Pensamento” - Ciclo de Exposições e Conversas, com direção artística de Alexandre Baptista, em que diversos artistas convidados, distintos na sua linguagem conceptual, privilegiam o desenho na sua obra.
O arranque acontece a 5 de setembro de 2020, pelas 16h30, no Salão de Chá da Alta Vila, numa sessão com abertura da exposição “Escavando o Deserto” da artista Maria Trabulo; da Exposição “Blue” da artista Joana Pimentel e da exposição “O tempo já cá não deveria estar” da artista Cecília Costa.
Conjunto de iniciativas vai decorrer entre os dias 5 de setembro próximo e 16 de maio de 2021, em vários espaços culturais.
O Centro de Artes de Águeda promove a iniciativa “O Desenho como Pensamento” em que diversos artistas convidados, distintos na sua linguagem conceptual, privilegiam o desenho na sua obra.
“Este ciclo tem como protagonista o desenho e pretende realçar a sua importância em áreas como a arquitetura, a indústria e o ensino, bem como o seu papel na construção de pensamentos para a formação de ideias e ideologias, sem esquecer o desenvolvimento da prática artística”, disse Elsa Corga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Águeda.
O ciclo inclui 18 exposições individuais, uma coletiva e ainda uma outra da coleção Norlinda e José Lima, para além de seis conversas temáticas.
As iniciativas vão decorrer em espaços como o Centro de Artes de Águeda (CAA), Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Parque da Alta Vila, Espaço Santos – Rua Luís de Camões, Canário Lucas – antiga fábrica, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) e Universidade de Aveiro, Sala Hélène de Beauvoir (Campus Universitário de Santiago).
As exposições individuais com curadoria de Alexandre Baptista, que é também o Diretor Artístico do ciclo, dividem-se em seis grupos: o primeiro, de 5 de setembro a 1 de outubro (Joana Pimentel, na ESTGA/Espaço Santos; Maria Trabulo, no Parque da Alta Vila; e Cecília Costa, no IVV); o segundo de 10 de outubro a 4 de novembro (Miguel Palma, na Sala Estúdio do CAA; Vera Mota, no Parque da Alta Vila; e Filipe Marques, no IVV); o terceiro de 14 de novembro a 30 de dezembro (João Louro, na Sala Estúdio do CAA; AnaMary Bilbao, no Parque da Alta Vila; e Tiago Baptista, na ESTGA/Espaço Santos); o quarto de 9 de janeiro a 10 de fevereiro (Ana Vidigal, na Sala Estúdio do CAA; “O Desenho no processo industrial”, no Canário Lucas; e Luís Paulo Costa, no Parque da Alta Vila); o quinto de 20 de fevereiro a 28 de março (Miguel Ângelo Rocha, na Sala Estúdio do CAA; Gabriela Vaz Pinheiro, no Parque da Alta Vila; e André Lemos Pinto, na ESTGA/Espaço Santos); e o sexto de 10 de abril a 16 de maio (Sandra Baía, na ESTGA/Espaço Santos; Mariana Gomes, no Parque da Alta Vila; e Paulo Brighenti, no IVV).
A exposição coletiva “Mais Nada se Move em Cima do Papel” com curadoria de Sara Antónia Matos, irá decorrer de 14 de novembro a 18 de abril, no espaço expositivo do CAA, apresentando obras de: Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, António Bolota, Fernanda Fragateiro, Joana Escoval, Jorge Feijão, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Luisa Cunha, Luís Paulo Costa, Nuno Sousa Vieira, Pedro Tropa, Rita Ferreira, Rita Gaspar Vieira, Rui Chafes, Rui Sanches, Sara Bichão, Sara Chang Yan e Teresa Segurado Pavão.
“O Desenho na coleção Norlinda e José Lima (uma seleção)”, com curadoria de João Silvério, irá estar patente ao público, de 25 de março a 30 de abril do próximo ano, na Sala Hélène de Beauvoir, na Biblioteca da Universidade de Aveiro.
Inclui obras de Álvaro Lapa, Ângela Ferreira, Carla Filipe, Christo and Jeanne-Claude, Eugeni Torrens, Fernando Calhau, Gaëtan, Hans Hartung, Helena Almeida, Joana Rosa, Joaquim Bravo, José Escada, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Sol Lewitt e Susanne Themlitz.
Para além das exposições, o programa do ciclo inclui seis conversas sempre no Café-Concerto do CAA e com o desenho como tema de fundo.
A primeira conversa, intitulada “O desenho no contexto da arquitetura”, está agendada para o dia 12 de dezembro e levará à troca de ideias entre And-Ré, creative strategists in Architecture & Design; Carlos Antunes, arquiteto e diretor do CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra); Paulo Mendes, artista e comissário; e Sérgio Fazenda Rodrigues, arquiteto e curador.
“O desenho enquanto prática, as novas tecnologias e a produção industrial” é o tema da segunda conversa deste ciclo (9 de janeiro), que será abordado por André Almeida, diretor industrial; Augusto de Sousa Coelho, professor de Design na Universidade de Aveiro; Daniel Caramelo, designer; e Emanuel Barbosa, designer e professor na ESAD (Escola Superior de Artes e Design).
Para dia 23 de janeiro está marcada a conversa “O desenho como prática artística”, entre Alexandre Baptista, artista; Gabriela Vaz-Pinheiro, artista e curadora; Luís Paulo Costa, artista; e Sara Antónia Matos, curadora e diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar.
“O desenho nas coleções particulares e institucionais” colocará à conversa, no dia 20 de fevereiro, João Silvério, curador e criador do projeto independente EMPTY CUBE; José Carlos Santana Pinto, colecionador; e José Lima, colecionador.
Para o dia 13 de março, está prevista a conversa entre Cristina Guerra (galerista), Fernando Figueiredo Ribeiro (colecionador), João Esteves de Oliveira (colecionador e galerista) e Pedro Calapez (artista) sobre “O desenho no mercado da arte”.
A última conversa deste ciclo ocorrerá a 10 de abril, discutirá “Qual a importância do desenho no ensino” e colocará à mesa Alice Geirinhas, artista e professora no Colégio das Artes; Graça Magalhães, professora da Universidade de Aveiro; Joana Rêgo, artista e professora convidada na FBAUP (Faculdade das Belas Artes da Universidade do Porto); e Pedro Pousada, artista e professor no Colégio das Artes.